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Apesar da queda, a ABPA destacou que os embarques mensais seguiram acima de 400 mil toneladas, dentro do esperado pelo setor.
“Houve um comportamento atípico no mês de março do ano passado, único momento em que a barreira de 500 mil toneladas foi rompida no histórico das exportações de carne de frango. Isto cria uma ideia equivocada em relação ao mês de março deste ano…”, explicou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
Na nota sobre as exportações, a ABPA não menciona impactos de uma mobilização trabalhista dos fiscais agropecuários, que tornou mais lentas as operações em boa parte do mês, já que os certificados não foram emitidos na mesma velocidade anterior ao movimento.
Uma portaria do Ministério da Agricultura que agiliza as inspeções foi publicada no dia 26 de março, o que deve ter impacto favorável aos embarques em abril.
O volume exportado em março foi o maior registrado no ano de 2024, embora seja 18,8% menor que o total embarcado no mesmo período de 2023.
No comparativo trimestral, as exportações realizadas entre janeiro e março deste ano alcançaram 1,220 milhão de toneladas, volume 7,2% inferior ao visto no acumulado nos três primeiros meses de 2023.
No mesmo período, a receita acumulada alcançou US$ 2,14 bilhões, baixa de 16,77% versus o primeiro trimestre de 2023.
No ranking dos principais destinos do mês de março, os Emirados Árabes Unidos lideraram com 40,7 mil toneladas, volume 16,2% superior ao registrado no mesmo período de 2023. Em seguida estão China, com 38,9 mil toneladas (-48,9%) e Arábia Saudita, com 35 mil toneladas (+3,9%), segundo dados da ABPA.
“De maneira geral, o mercado mundial apresenta neste momento equilíbrio entre oferta e demanda, o que deverá favorecer os exportadores brasileiros nos próximos meses, especialmente em um contexto de recrudescimento da influenza aviária em alguns países concorrentes”, comentou.