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Se o ritmo se mantiver até o final do mês, o Brasil registraria uma queda de 14% na comparação com o volume obtido ao longo de todo o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Secex. Ao todo, o Brasil exportou no acumulado do mês até a segunda semana cerca de 6,8 milhões de toneladas, segundo a Secex.
Abril geralmente é marcado por grandes volumes, uma vez que a maior parte da nova safra já está colhida, mas os produtores comercializaram sua safra mais lentamente em 2023/24, por conta de preços mais baixos e pela quebra de safra.
O Brasil embarcou 14,3 milhões de toneladas em todo o mês de 2023, conforme números da Secex.
A AgRural estimou que até a última quinta-feira o Brasil havia realizado a colheita em 84% da área.
A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) indicou preliminarmente nas suas duas primeiras projeções de exportação para a abril um recuo nos embarques neste mês em relação ao mesmo período de 2023, citando a quebra de safra.
“Soft” commodities
Com esses volumes diários, os embarques de café do Brasil já superaram os totais exportados em abril completo de 2024, somando 139 mil toneladas.
Já a exportação de algodão do Brasil também já superou em abril, em volumes absolutos, os embarques do mês completo de 2024, uma vez que o Brasil caminha para ter uma nova safra recorde e conta com estoques folgados, segundo números da estatal Conab.
Foram mais de 122 mil toneladas da pluma embarcada no acumulado do mês, o dobro do total de 2023.
O mesmo acontece com a exportação de açúcar, com mais de 1 milhão de toneladas, ante 971,6 mil no mês completo de abril de 2023, graças a uma alta pela média diária mensal de mais de 90%.
As exportações de petróleo e minério de ferro do Brasil reduziram o ritmo ante a semana anterior, mas ainda estão no caminho para superar o mesmo mês do ano passado, avançando pela média diária 66,7% e 3%, respectivamente.