Considerada a maior trading de açúcar do Brasil com capital nacional, sem considerar as empresas que contam com ativos de produção, a Timbro exportou 1,4 milhão de toneladas de açúcar em 2023, alta de 75% ante 2022.
Com 13 anos de atuação, a companhia fundada por Jorge Guinle e Bruno Russo já origina açúcar junto a cerca de 35 usinas do Brasil, incluindo dos maiores grupos do país, e projeta comercializar 50 milhões de litros de etanol no primeiro ano de operação com o biocombustível.
Na negociação de açúcar, a Timbro passou de uma exportação de cerca de 50 mil toneladas ao ano, em 2018, quando Constantino chegou para reestruturar a mesa da commodity na empresa, para mais de 1 milhão no ano passado.
“A ideia é ser uma plataforma de soluções para as usinas, a usina vai poder me vender ATR (Açúcar Total Recuperável), o produto que ela preferir lá na frente (açúcar ou etanol) com base no que fizer mais sentido”, disse o executivo, que já passou por empresas como a Adecoagro e a Sucden.
No ano passado, a área de açúcar foi responsável por cerca de 4 bilhões de reais de faturamento, versus 12,5 bilhões de reais de todos os negócios da empresa.
“Este ano, devemos alcançar 6 bilhões de reais de faturamento entre açúcar e etanol”, ressaltou.
A Timbro projeta se tornar também um player relevante no mercado de etanol, de olho no crescimento do consumo da Índia, que tem ampliado a mistura do produto na gasolina, e nas oportunidades geradas pelo SAF (combustível sustentável de aviação), que pode ser fabricado a partir do biocombustível.
“O SAF é um caminho que deve se fortalecer, vejo o Brasil como grande supridor desse mercado no médio e longo prazos.”
Dos 380 funcionários da empresa, 40 devem trabalhar focados em açúcar e etanol.