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A safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril. Mas os números da associação que reúne tradings e processadoras foram atualizados ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, que seguem incertas.
O Rio Grande do Sul havia colhido cerca de 75% da safra de soja antes das inundações, e caminhava para uma colheita recorde de cerca de 22 milhões de toneladas, com aumento de 68% na comparação com a temporada passada, quando a seca dizimou parte dos campos.
Ele acrescentou que a colheita de soja avançou até esta quinta-feira, segundo dados preliminares, para 78% da área cultivada no Estado, “no máximo”. A Emater vai divulgar os números na tarde desta quinta-feira.
O presidente da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), Gedeão Silveira Pereira, disse à Reuters nesta semana que parte das lavouras de soja atingidas pelas chuvas ainda poderá ser colhida. Ele evitou fazer estimativas.
O setor tem ainda preocupação com a qualidade da oleaginosa que restou nos campos gaúchos.
No ano passado, o Brasil, maior exportador e produtor de soja, colheu 160,3 milhões de toneladas do produto. Pelos números atuais da Abiove, a safra nacional já cairia 4% ante 2023.
Estimativas mantidas
A Abiove não alterou as projeções de exportações e processamento do Brasil para o ano, apesar de ter elevado ligeiramente a projeção da safra.
A associação estima que o Brasil exportará 97,8 milhões de toneladas de soja em 2024, versus recorde de 101,87 milhões no ano passado.