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Por meio da Jica, o Japão será o primeiro país a contribuir com o PNCPD, um dos principais projetos do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).“Estamos num momento importante. Com a Jica, vamos trabalhar juntos para avançar na recuperação de áreas degradas. É um plano sustentável, que garante segurança alimentar, respeitando as premissas do meio ambiente. O Brasil tem muito orgulho dessa parceria”, destacou Fávaro.
O acordo bilateral foi assinado durante a visita do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, ao Palácio do Planalto, em Brasília, no início de maio. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o potencial da parceria. “Aos empresários japoneses que querem fazer investimentos no Brasil, somos um país que oferece todas as possibilidades na construção entre empresários brasileiros e empresários japoneses”, enfatizou.
A parceria
A cooperação com a Jica terá duas frentes: cooperação financeira, que será destinada a produtores agrícolas para realizar a conversão de pastagens degradadas; e cooperação técnica, que definirá as regiões e propriedades das ações para o desenvolvimento do programa.
Os investimentos serão definidos pela agência com taxas de juros fixadas entre 1,7% e 2,4% em ienes, com prazo para pagamento de 15 a 40 anos e carência entre 5 e 10 anos. Ainda serão realizadas discussões sobre a modelagem financeira e início do relatório, que deve ter anúncio oficial durante a cúpula do G20, em novembro.