O negócio foi selado junto à Nextracker, fornecedora norte-americana, que deverá produzir de 50% a 60% dos componentes dos produtos no Brasil e importar o restante, disse à Reuters um representante da fabricante.
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O acordo com a Nextracker envolve o fornecimento de rastreadores, também conhecidos como “trackers”, suficientes para atender os 766 megawatts de capacidade das usinas, que ficarão na região mineira de Jaíba.
“Para esse projeto, devemos começar o fornecimento agora depois da metade do ano, entre agosto, setembro, e terminar em 2022, aproximadamente no final do primeiro trimestre”, disse o diretor de vendas da Nextracker para o Brasil, Nelson Falcão.
Com a transação, a empresa passa agora a totalizar cerca de 3 gigawatts em vendas realizadas no Brasil, entre projetos já implementados e em fase de construção.
Ele destacou que os rastreadores têm sido cada vez mais utilizados, principalmente em projetos de grande porte, como o da Vale, e em usinas construídas para atender contratos de fornecimento de energia fechados diretamente com empresas ou com o governo, por meio de leilões de energia.
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“As grandes empresas, os grandes líderes de vários setores, estão se voltando para a produção com fontes renováveis, principalmente solar. Há uma preocupação muito grande das corporações”, disse Falcão, ao comentar a operação.
Ao anunciar o projeto solar em Minas, a Vale disse esperar que o complexo reduza em cerca de US$ 70 milhões os custos anuais da empresa com energia elétrica.
A Vale também destacou na ocasião que o investimento é alinhado com sua agenda de ações ligadas a ESG (questões ambientais, sociais e de governança) e faz parte de um total de US$ 2 bilhões que a companhia pretende destinar a medidas para redução de suas emissões de carbono.
Entre as metas da mineradora estão reduzir emissões absolutas de carbono em 33% até 2030 e se transformar em uma empresa com emissão líquida zero nos chamados escopos 1 e 2 até 2050. (Com Reuters)
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