Arcos Dorados estabelece metas de sustentabilidade para a próxima década

Apresentado por
15 de junho de 2021
Westend61/Getty Images

McDonald’s já conseguiu reduzir em 40% o uso de plásticos descartáveis, segundo documento

A Arcos Dorados, operadora do McDonald’s na América Latina e Caribe, divulgou  este mês seu 7° Relatório de Impacto Social e Desenvolvimento Sustentável. De olho na agenda de ESG, a companhia revelou um plano estratégico de longo prazo dividido em cinco pilares de desenvolvimento: emprego jovem, mudanças climáticas, embalagem e reciclagens, abastecimento sustentável e, por último, família e bem-estar. 

Entre os principais objetivos estabelecidos pela empresa para 2030 estão a redução de 36% da emissão de gases do efeito estufa dos restaurantes e escritórios, a implementação de práticas de reciclagem em 100% das lanchonetes, o ingresso de 2 milhões de jovens no mercado de trabalho e a melhoria na qualidade dos ingredientes, incluindo a retirada de conservantes e corantes dos lanches infantis. 

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Segundo os dados da companhia, seis das 18 metas traçadas no relatório anterior de 2015 já foram alcançadas em 2020, como a redução de 40% no uso de plásticos descartáveis e a reciclagem de mais de 2.000 toneladas de óleo vegetal.

Elaborado sob os padrões GRI (Global Reporting Initiative) e com base nos indicadores SASB (Sustainability Accounting Standards Board), o documento destacou ainda a redução de 1.000 toneladas de resíduos de fibra, um dos componentes usados para a composição das embalagens. Outros 90 milhões de litros de água também foram economizados a partir do Programa Natal, sistema que recupera a água condensada pelo ar condicionado para lavar as vias do drive-thru e regar as plantas, entre outras atividades.

No Brasil, os salões do McDonalds diminuíram o consumo de plástico a partir da substituição das bandejas convencionais por uma semelhante feita à base de termoplástico UBQ, matéria-prima que demanda baixa emissão de dióxido de carbono durante sua manipulação. Outro destaque local é a proteção ao desmatamento durante toda a cadeia pecuária. O relatório mostra que 7,5 milhões de hectares de fazendas localizadas em áreas consideradas como de alto risco, como Cerrado e Amazonas, foram monitorados via satélite, garantindo o cumprimento das leis ambientais. 

Já no contexto da pandemia, a empresa – que chegou a atuar com 55% dos salões fechados durante abril do ano passado –  liderou no Brasil uma campanha para a doação de 100 mil refeições aos trabalhadores que atuam na linha de frente do combate ao Covid-19, incluindo profissionais de saúde, caminhoneiros, catadores de materiais recicláveis e entidades que prestam assistência à população mais vulnerável. As doações foram realizadas em 104 cidades de 21 estados brasileiros e, ao todo, 310 instituições foram contempladas no país.


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