“Para a corrida em São Paulo, a DHL e a F1 uniram esforços para aumentar a conscientização sobre a poluição plástica e apoiar as comunidades locais”, explica Cláudio Ramos, diretor de projetos industriais e do setor de renováveis da companhia de logística na América Latina. Uma das ações realizadas foi um dia de limpeza na praia e no mangue de São Vicente (SP).
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Outra estratégia adotada DHL foi a instalação de um GPS especial em sua frota de caminhões dedicados à F1. A ferramenta monitora o consumo de combustível para selecionar as rotas mais eficientes e reduzir as emissões de CO2 (dióxido de carbono). Outras medidas incluem o uso de aeronaves Boeing 777 de baixo consumo de combustível, que reduzem as emissões de carbono em 18% em comparação com as aeronaves tradicionais.
O investimento nestes veículos mais sustentáveis pela DHL faz parte do montante de € 7 bilhões (cerca de R$ 38,5 bilhões) que a companhia está desembolsando desde 2021 até 2030 para reduzir suas emissões. A meta é reduzir o volume de 39 milhões de toneladas para menos de 29 milhões de toneladas. A F1 também se beneficia desses investimentos, pois tem a meta de zerar todas as emissões de carbono ligadas à realização do evento até 2030.
“Nós gerenciamos a logística da F1 há quase 40 anos e com o crescimento contínuo da popularidade do esporte — com mais datas de corrida e locais sendo adicionados ao calendário da temporada — a logística continua sendo uma grande parte do que torna a experiência possível”, aponta John Williams, chefe da DHL Global Forwarding. A empresa alemã transporta cerca de 1.400 toneladas para a realização de cada corrida, incluindo carros de corrida, pneus, peças de reposição, combustível, equipamentos de transmissão e outros.