O Marco Global da Biodiversidade Kunming-Montreal, refletindo a liderança conjunta da China e do Canadá, é o culminar de quatro anos de trabalho para criar um acordo que oriente os esforços globais de conservação até 2030.
Os países participantes da conferência sobre biodiversidade COP15, apoiada pela ONU, vinham negociando um texto proposto no domingo e as negociações sobre os pontos mais delicados do acordo se arrastaram até a manhã desta segunda-feira.
No entanto, as divergências sobre como financiar os esforços de conservação nos países em desenvolvimento levou a intensas negociações até o fim.
Com a China assumindo a presidência da COP15, o ministro da Ecologia e Meio Ambiente chinês, Huang Runqiu, pareceu desconsiderar as objeções da delegação da República Democrática do Congo, declarando o acordo aprovado minutos depois de eles dizerem que não conseguiriam apoiá-lo.
Um representante congolês argumentou que as nações desenvolvidas deveriam fornecer mais recursos para os esforços de conservação da natureza nos países em desenvolvimento.
Um representante de Camarões disse por meio de um tradutor que o acordo foi feito à força.
Um representante de Uganda pediu para registrar que Uganda não apoiava o procedimento.