Como uma das metas da companhia é reduzir 30% da intensidade das suas emissões de carbono até 2030, a companhia viu na nuvem verde do Google uma oportunidade para criar uma infraestrutura tecnológica mais sustentável. Só durante o primeiro ano, a Movida migrou praticamente todos os sistemas para dentro da nuvem, deixando de emitir 610 mT (toneladas métricas) de CO2 em infraestrutura tecnológica — o que equivale ao uso de energia por 5.062 casas.
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Segundo Luiz Peixoto, diretor de TI da Movida, a empresa tem um plano de descarbonização que estimula o abastecimento com fontes renováveis como o uso do etanol, incluindo carros elétricos, além da compensação de carbono por meio do Programa Carbon Free, no qual a empresa não compra créditos de carbono e realiza o plantio de árvores em parceria com a Fundação Black Jaguar.
“Com o modelo implementado com o Google Cloud, conseguimos ter a visibilidade sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa em novos processos. Essa conexão com fornecedores, que também estão empenhados em implementar uma economia de baixo carbono, é parte fundamental para o nosso plano estratégico”, comenta o executivo.
Segundo Peixoto, a Movida também tem explorado uma estratégia de dados com integração e análise em tempo real de toda a sua operação, combinada com o uso de soluções de inteligência artificial e machine learning em projetos de transformação digital e com impacto na sustentabilidade.
Google Cloud na prática
A nuvem do Google oferece uma infraestrutura que compensa 100% do uso anual de energia com energia renovável, além de maior eficiência energética, ferramentas que permitem a melhor visibilidade das emissões de CO2 através da nuvem e meios para criar estratégias para reduzi-la.
“Ao migrar uma aplicação que rodava em um data center próprio ou em outra instalação, por exemplo, as emissões operacionais líquidas resultantes daquela aplicação serão zero”, explica Camila Zoé Frias, head de comunicação do Google Cloud.
Camila ainda explica que os data centers do Google Cloud são projetados, construídos e operados para maximizar o uso eficiente de recursos. “Nossos esforços têm como objetivo garantir que cada data center acelere a transição para energia renovável e soluções de baixo ou zero carbono. Possuímos um longo histórico de energia limpa”, complementa.
Marcelo Comin, head de vendas do Google Cloud Brasil, acrescenta que cada vez mais empresas procuram o Google Cloud como um aliado para descarbonizar suas operações e, ao mesmo tempo, habilitar projetos de inovação importantes para os negócios.
“Desde os primeiros dias, o Google se concentrou em operar os negócios de maneira ambientalmente mais sustentável. Somos carbono neutros desde 2007 e temos o compromisso de administrar nossos negócios com energia livre de carbono em todos os lugares, em todos os momentos, até 2030. Com o Google Cloud, levamos uma nuvem transformadora e limpa para os nossos clientes, ajudando a criar um futuro mais sustentável para todos”, diz o executivo.
Algumas soluções implementadas pelo Google Cloud são: permitir aos usuários visualizar o painel da pegada de carbono, facilitando o acesso das equipes de sustentabilidade, emitir um relatório personalizado para que os clientes consigam entender suas emissões de carbono associadas ao uso do Google Cloud Platform e medir o progresso em relação às metas de sustentabilidade.