O Costurando Sonhos Brasil, projeto em conjunto com o G10 Favelas, busca soluções socioambientais e acessíveis no meio da moda ao desenvolver coleções com o conceito upcycling. Uma das criações, que são desenhadas e confeccionadas por mulheres da iniciativa, foi uma coleção feita a partir do reaproveitamento de uniformes que seriam descartados. “O negócio tem como foco o empreendedorismo feminino, empoderando mulheres para que elas tenham independência financeira, prosperem e se tornem o que quiserem”, diz Suéli Feio, co-fundadora doCosturando Sonhos, que faz parte do G10 Favelas.
O G10 é um Bloco de Líderes e Empreendedores de Impacto Social das Favelas que reúne diversas comunidades brasileiras para incentivar o empreendedorismo, já que esses locais costumam reunir um grande número de pequenos empreendedores.
Em 2017, a contabilista Suéli Feio e a advogada Maria Nilde fundaram o programa para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade social e vítimas de violência doméstica. Com as oficinas de costura, essas mulheres têm capacitação em empreendedorismo por meio da moda. Nas comunidades brasileiras, o Costurando Sonhos Brasil já capacitou mais de mil mulheres que aprendem corte e costura e tem o apoio de parceiros que contribuem com o empreendedorismo feminino.
Ainda, na moda, o projeto já contribuiu para uma coleção da marca italiana de luxo Gianni Chiarini, cujas bolsas foram confeccionadas pelas costureiras de Paraisópolis, e já participou do painel do Movimento Conexão Circular, do Pacto Global da ONU Brasil, nos Estados Unidos.
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