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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se unirá à Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ) – uma coalizão global de gestoras de ativos, bancos e seguradoras – para mobilizar financiamento público e privado.
A parceria ecoa algumas iniciativas existentes para ajudar países, como um programa de US$ 20 bilhões (R$ 99,4 bilhões) na Indonésia para eliminar gradualmente o carvão, embora o anúncio do Brasil não venha acompanhado de compromissos de investimentos bilionários.
O anúncio ocorre em meio à tentativa de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir, nos próximos dois anos, papel central na liderança dos esforços climáticos globais, ao receber no país o grupo das maiores economias, G20, este ano e a cúpula climática da ONU (COP30) em 2025.
O copresidente da GFANZ, Mark Carney, ex-presidente do banco central da Inglaterra, comparou o programa a uma versão “mais ampla” dos esforços de financiamento da Just Energy Transition Partnership (JETP) para eliminar de forma gradual o carvão no Vietnã, Indonésia e África do Sul. A JETP é apoiada pelos Estados Unidos e outras nações ricas com financiamento público e privado, incluindo bancos de desenvolvimento multilaterais.
“Isso é muito mais amplo em toda a economia, ao contrário de apenas energia, e está avançando, em vez de lidar com ativos ociosos”, disse Carney nos bastidores de um evento de finanças verdes em São Paulo.