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Os cientistas afirmam que reduzir pela metade as emissões de gases do efeito estufa até 2030 é crucial para impedir um aumento de mais de 1,5ºC nas temperaturas globais em relação aos níveis pré-industriais, o que desencadearia um clima mais extremo.
No entanto, no ano passado, as emissões mundiais de CO2 relacionadas à energia aumentaram para um nível recorde. Os compromissos atuais de combate às mudanças climáticas praticamente não reduziriam as emissões globais até 2030.
“Ainda temos uma chance de fazer com que as emissões de gases do efeito estufa caiam, com uma nova geração de planos climáticos nacionais. Mas precisamos desses planos mais fortes, agora”, disse.
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Falando em um evento no think-tank Chatham House, em Londres, Stiell disse que os países do G20 — responsáveis por 80% das emissões globais — precisam urgentemente dar um passo à frente.
A principal tarefa das negociações climáticas da ONU deste ano em Baku, no Azerbaijão, é que os países cheguem a um acordo sobre uma nova meta de financiamento climático para apoiar os países em desenvolvimento que tentam investir no abandono dos combustíveis fósseis e no combate às alterações climáticas.
Quase 84 mil pessoas participaram da COP28 do ano passado em Dubai, atraindo críticas de ativistas depois que mais de 2 mil lobistas do setor dos combustíveis fósseis registraram para participar.
Stiell disse que gostaria de ver as futuras reuniões da COP reduzidas em tamanho, ao mesmo tempo em que priorizassem resultados fortes. Ele disse que estava conversando com o Azerbaijão e o Brasil — anfitrião das próximas duas cúpulas climáticas da ONU — sobre isso.