Pumpkin Key: uma ilha para chamar de sua

28 de dezembro de 2014

Já pensou em comprar o paraíso? Com direito a mar cintilante, barreira de corais e no meio de uma rota de migração de pássaros exuberantemente coloridos? E se esse éden se resumisse a uma ilha privada, onde fosse possível construir uma casa à beira-mar, estacionar o barco no quintal e apreciar um pôr do sol irresistível? Pois ela existe. Pumpkin Key está a 50 minutos de barco de Miami e fica pertinho de Ocean Reef, o sofisticado clube da ilha vizinha de Key Largo. Destino apreciado por poderosos do mundo inteiro, em seus 60 anos de existência o Ocean Reef recebeu pelo menos 20 visitas de presidentes americanos.

É por contar com a infraestrutura desse clube de luxo que Pumpkin Key fica ainda mais charmosa. Afinal, a ilha oferece um refúgio do cotidiano estressante sem cair no completo isolamento. Com 1.700 propriedades à beira-mar, Ocean Reef possui diversos restaurantes, lojas, além de dois campos de golfe e um clube de tênis. Seu elegante centro cultural dispõe de programação com filmes, peças de teatro, shows e palestras. Já passaram por lá estrelas como Sheryl Crow e Dionne Warwick, além do ex-secretário de Estado americano Colin Powell.

O acesso ao clube é fácil. A pista de seu aeroporto privado comporta jatos executivos de médio porte e a marina tem vagas para 175 embarcações. Quem prefere chegar de carro pode optar pela Card Sound Bridge. A partir do Aeroporto Internacional de Miami, o trajeto através da ponte dura aproximadamente uma hora.

De volta a Pumpkin Key (leva-se poucos minutos de barco do clube até a ilha) encontramos total infraestrutura para quem quer fazer do local uma propriedade de veraneio. Com 105,2 mil metros quadrados – o equivalente a mais de 12 campos de futebol –, a ilha abriga uma residência de 465 metros quadrados. Conta também com piscina, duas habitações de caseiro, além de uma “casa do píer” que pode ser usada para festas ou simplesmente para se apreciar o pôr do sol.

A atual proprietária é Jane Berry, viúva de George A. Berry, um empresário de Chicago morto há quatro anos. Desde o início dos anos 1970, a família tem investido em diversas melhorias na ilha. Quem tiver US$ 110 milhões para comprá-la também terá a opção de transformar o local em um empreendimento turístico. Isso porque os Berry dividiram a propriedade em 12 lotes de cerca de 4 mil metros quadrados cada um. Todos possuem pontos de eletricidade e telefonia graças aos cabos subaquáticos que chegam a partir de Ocean Reef. Os lotes já têm as devidas aprovações governamentais para a construção de casas.

Uma marina com 20 vagas foi construída para acomodar megaiates. Também há duas quadras de tênis no centro da propriedade que fazem às vezes de heliporto. A ilha pode ser percorrida a bordo de carrinhos de golfe graças a uma estrada pavimentada de 1,6 quilômetro de extensão. “Pumpkin Key oferece uma oportunidade única de privacidade, ao mesmo tempo em que faz parte da comunidade do clube Ocean Reef”, afirma Russell Post, presidente da Russell Post Sotheby’s International Realty, empresa responsável pela comercialização da propriedade.

Dizem que Pumpkin Key recebeu esse nome por lembrar o formato de uma abóbora (pumpkin, em inglês). Outra teoria – mais aceita, por sinal – afirma que um fazendeiro das Bahamas, chamado Thomas Lowe, mudou-se para lá e iniciou uma plantação de abóboras. A primeira vez que a ilha apareceu em um registro de cartório da região foi no início do século 20. Desde então teve apenas quatro donos. Já pensou em figurar no quinto lugar dessa lista?