E aqui vamos direto ao ponto, porque, quando se dá uma joia, o fundamental é justamente o momento escolhido. Quanto mais sutil, maior o efeito. Nada é mais importante do que você ter se lembrado de sublinhá-lo, seja com o maior dos brilhantes ou uma simples placa de ouro com um recorte ou gravação: o nascimento de um filho, a superação de uma doença ou de uma fase difícil na vida, uma conquista na profissão, a conclusão de um trabalho importante. Não há limite, e todos esses momentos valem tanto para o homem presentear a mulher como o contrário. “Os homens também podem ganhar joia, eu faço aliança de brilhantes masculina – meu marido tem uma”, diz Lydia.
Mas é claro que, quando se trata de dar uma joia, a situação mais clássica é o homem oferecê-la à mulher amada. Se a ocasião for de noivado, casamento, não resta dúvida. A joia tem de ser um anel, e aí as escolhas vão da simplicidade da aliança de ouro ao solitário de brilhante de muitos quilates. Há muitas variações possíveis – você pode preferir dar à sua noiva um discreto anel de ouro com uma pequena ametista em formato de coração – por que não? Use a imaginação. Mas o anel de compromisso também tem lá suas regras: para o americano, segundo a joalheira, a aliança tradicional é a de brilhantes, cravejada ou um solitário. Os europeus também costumam trocar os anéis com pedras, mesmo que não sejam diamantes. “Tenho um casal de clientes ingleses que usou águas-marinhas”, conta Lydia. Já no Brasil prevalece a tradição da aliança de ouro, mas você não é obrigado a ficar só nela. “No meu vocabulário não existe o ‘ou’, tem de ser o ‘e’: dê as duas, uma aliança de ouro e uma com pedra, para usar juntas”, sugere essa adepta assumida da abundância sem culpas.
A joalheira também tem clientes que pedem por peças bem tradicionais, e ela faz. Sua grande marca é o atendimento absolutamente personalizado e um design atemporal – que vai ao encontro do gosto da pessoa, sua personalidade, sua profissão. Para tanto, Lydia é fina observadora e muito experiente – começou a trabalhar na joalheria do pai aos 13 anos e aos 18 já abria sua própria Casa Leão. Até 2005, ocupava 600 metros quadrados em plena área de efervescência de compras nos Jardins, em São Paulo. Desde então se instalou no atual endereço, no Jardim Europa, no alto de um prédio comercial. E acaba de inaugurar outra loja no Rio de Janeiro, esta aberta ao público, no Barra Shopping. Cheers!