Quem for à cobertura do Greewich Hotel vai se sentir no sul da França ou da Itália, mesmo que, na realidade, esteja no coração de Manhattan, em Nova York. Os 630 m² do local podem estar acima de ruas movimentadas, mas, apesar disso, passa um ar rústico e simples que, antigamente, só poderia ser encontrado no campo.
O destaque do apartamento é a área externa de 370 m²: há churrasqueira a gás, lareira, spa, piscina aquecida, espaço de alimentação e pista de cooper. “A cobertura foi desenvolvida para o tipo de cliente que não quer mais se hospedar na casa da avó’’, brinca Katy Horne, diretora de marketing e vendas do hotel. “É algo mais significativo e moderno, pois tudo está relacionado ao ambiente do lugar, é uma nova percepção de luxo.”
O espaço, que há abriu há poucos meses, já se tornou um dos favoritos entre os empresários de entretenimento e tecnologia que passaram por lá. Cada um deles desembolsou U$15.000 por noite (cerca de R$ 50.000).
A cobertura foi produzida por Alex Vervoordt, arquiteto e designer que vive em um castelo na Bélgica. Anteriormente, suas únicas projeções eram residências menores na Europa, então não é de se surpreender que ele tenha transformado um teto vazio como aquele em algo que realmente traz um ar de continente europeu. Vervoordt é um adepto da antiga estética japonesa de Wabi-Sabi, que traz como crença: “usar materiais simples, mas ricos em espírito”.
A mesa de café na sala de desenhos, por exemplo, foi feita de uma madeira encontrada flutuando em um rio perto do castelo onde vive o arquiteto, enquanto os quartos possuem painéis de madeira feitos com o material usado na mais antiga barraca de frutas e verduras do mercado Union Square, em Nova York. A grelha da lareira é feita de vigas que eram usadas no museu do Louvre, em Paris. Já a banheira foi construída com pedras do século 16 encontradas em uma fazenda na Bélgica. Como Katy diz: “É um ambiente simples, mas o espírito do lugar é detalhado”.