Site de traição Ashley Madison é hackeado e pode expor 37 milhões de usuários

21 de julho de 2015

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O site de traição Ashley Madison foi hackeado e 37 milhões de clientes podem ter suas informações vazadas por um grupo autointitulado “The Impact Team”. Os invasores ameaçaram divulgar os dados contidos no portal se ele não for desativado.

“Temos a lista completa de perfis em nossa base e a vazaremos se o Ashley Madison permanecer on-line. Os mais de 37 milhões de membros, grande parte dos Estados Unidos e do Canadá, incluindo muitos ricaços e poderosos, estão prestes a ter um dia ruim”, diz o grupo.

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O “Impact Team” se irritou após o lançamento, no ano passado, de um serviço que apaga as informações dos usuários. O problema, segundo os hackers, é que a ferramenta não funcionaria como prometido e os nomes e endereços dos clientes ainda estão nos servidores do site.

“O serviço de exclusão rendeu ao Ashley Madison US$ 1,7 milhão. Mas é uma completa mentira”, afirmou o grupo de hackers em uma notificação, na qual também reivindicam ter o controle completo do escritório e dos domínios de produção, assim como da base de dados de todos os clientes do site. “Além de os detalhes da compra não serem apagados como prometido, há nomes reais e endereços, que, com certeza, são as informações mais importantes que os usuários desejam que sejam removidas.”

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Não está claro quem faz parte do “Impact Team”, mas, em uma entrevista, o CEO do site de relacionamentos, Noel Biderman, indicou que um dos agressores é alguém que prestou serviços à empresa. Em um comunicado enviado a FORBES, um porta-voz da Avid Life, criadora do portal, afirmou que a empresa tenta parar a divulgação de informações roubadas, por meio da lei de direitos autorais dos Estados Unidos.

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O incidente aconteceu apenas dois meses após a página Adult Friend Finder ter o mesmo tipo de problema. Milhões de informações do site foram expostas e posteriormente negociadas em fóruns da web. (acho que temos essa matéria, se sim, coloca o link no sublinhado)