Delta Air Lines proíbe transporte de troféus de caça após morte do leão Cecil

4 de agosto de 2015

Istock

A morte de Cecil, o famoso leão do Zimbábue, abatido por um caçador norte-americano, mobilizou inúmeras pessoas contra a caça esportiva. Algumas empresas também aderiram. Ontem (3), a Delta Air Lines, única companhia aérea norte-americana com voo direto para a África do Sul, divulgou um comunicado para informar que baniu o transporte de cinco tipos de animais grandes, que são comumente despachados como troféus de caça.

Leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos não serão mais despachados para nenhum lugar do mundo pela Delta Air Lines. A empresa também vai rever políticas de transporte de outros troféus de caça junto a agências de governos e outras organizações que apoiam o envio legal.

A decisão veio após uma petição on-line direcionada ao CEO da Delta Air Lines e assinada por quase 400.000 pessoas que pedia que a companhia “se recusasse a transportar troféus de caça de animais exóticos”. O criador foi Chris Green, um piloto da Delta que disse estar “grato” com a atitude da empresa.

A Delta não é a única companhia a ter uma política para transporte desses troféus. British Airlines, United Airlines, American Airlines, Southwest Airlines e Air Canada lançaram comunicados explicando suas políticas de despache. A British Airlines e a United Airlines não transportam nenhum tipo de troféu de caça. As outras empresas também possuem restrições.

Mas nem todas as empresas seguem nessa direção. Na semana passada, a South Africa Airlines suspendeu a proibição, feita no começo deste ano, do transporte de troféus de caça.