Há mais de 50 anos, os colecionadores de relógios de pulso são apaixonados pelos pandas – cronógrafos cujo mostrador branco e os três submostradores pretos lembram a cara do adorado urso. Não só esse design é apreciado por sua facilidade de leitura, como também os relógios panda (particularmente os Rolex Daytona, Heuer Carrera e Omega Speedmaster das décadas de 1960 e 1970) vêm se valorizando tremendamente com o passar do tempo.
No fim do ano passado, um Rolex Daytona de 1968 pertencente a Paul Newman foi vendido num leilão por US$ 17,8 milhões, valor recorde para um relógio de pulso. E, embora o mostrador panda – e o “panda invertido”, com mostrador preto e submostradores brancos – nunca tenha realmente saído de moda, o design está passando por uma renascença. Esses novos relógios inspirados no automobilismo unem o retrô ao moderno. Em outras palavras, são atemporais. (Preços sugeridos nos EUA.)
Reportagem publicada na edição 59, lançada em maio de 2018