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As vendas também caíram nos três principais centros artísticos. As transações nos Estados Unidos também diminuíram 5% ano a ano, para US$ 28,3 bilhões, mas ainda mantiveram o país com o título de maior mercado mundial, respondendo por 44% do seu volume total. As vendas baixarm na China pelo segundo ano consecutivo, para US$ 11,7 bilhões. Já o mercado do Reino Unido caiu 9% em 2019, para US$ 12,7 bilhões.
As obras de arte mais caras vendidas em leilão geram a maior atenção da mídia, principalmente quando novos recordes de negociações são estabelecidos, mas em 2019, o topo do mercado sofreu mais, com menos colecionadores preparados para enviar artigos de alto valor ao mercado. As vendas globais de obras artísticas com preço superior a US$ 10 milhões tiveram baixa de 39% (em valor), com 35% a menos de lotes vendidos. No geral, o valor dos negócios de arte contemporânea, pós-guerra e dos antigos mestres caiu 10%, e no que diz respeito às as peças modernas, reduziram 32%.
Nesse cenário, o foco crescente das principais casas de leilão nas vendas de arte particular parece estar valendo a pena: combinadas, as transações de Christie’s e Sotheby’s nesta categoria foram de mais de US$ 1,8 bilhão. Já os negócios artísticos on-line –um segmento muito popular, mas ainda relativamente pequeno– representaram US$ 5,9 milhões e 9% das vendas no mercado de arte global em 2019, uma queda de 2% em relação a 2018.
O relatório, escrito pela economista cultural Clare McAndrew, da Arts Economics (empresa independente de pesquisa e consultoria econômica focada exclusivamente na economia da arte.), incluiu uma pesquisa com 1.300 investidores de alto patrimônio líquido em conjunto com o UBS Investor Watch (pesquisa da UBS Wealth Management, companhia de serviços financeiros com sede em Zurique). Este é um dos estudos anuais mais abrangentes do mercado global artístico altamente obscuro, mas ainda tem suas limitações, principalmente quando se trata de transações privadas.
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