Quando assumiu como CEO da Cacau Noir, marca de chocolate brasileiro bean-to-bar, Carolina Neugebauer decidiu borrar os limites entre o produto popular e o fino. Selecionada para a lista Under 30 da Forbes 2021, ela mantinha nas lojas desde bombons de R$ 1,25 até caixas com 30 macarons por R$ 162. Agora traz esse conceito para a Páscoa, lançando um coelhinho de chocolate de R$ 1.299,90 e também mimos bem mais econômicos, como uma caixinha de 10 ovinhos sortidos por R$ 21,90.
É claro que o coelho chama mais atenção do que os ovinhos. “A ideia é que ele seja um anfitrião na Páscoa na casa dos clientes”, diz Carolina. “Foi esculpido para ser um presente exclusivo de encher os olhos ou uma arte em chocolate na mesa.”
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Criado pelo mestre chocolatier Alexandre Bispo, o coelho leva 3,5 quilos de chocolate 63%. Das 21 lojas da Cacau Noir, oito de São Paulo e do Rio vão receber o produto: Barra Shopping, Shopping Leblon, Shopping Tijuca, Shopping Cidade Jardim, Shopping Eldorado, Morumbi Shopping, Pátio Paulista e Braz Leme Mall.
Foram produzidos para comercialização um total de 40 coelhos, que ficarão em estoque, sendo liberados aos poucos para os pontos de venda. A estratégia é manter apenas uma unidade por loja – caso ela já tenha sido vendida no dia, o consumidor pode encomendar, com um prazo de cinco dias para recebê-la em casa.
“Queremos oferecer um produto de luxo, mas com certa informalidade”, diz a CEO sobre o lançamento. Nascida na família que fundou a primeira fábrica de chocolate do Brasil, a Neugebauer, e que depois fundou a Harald, Carolina cresceu no ramo do chocolate. Começou na adolescência, na loja da mãe em Porto Alegre, depois foi trabalhar com o pai na Harald.
Quando a família adquiriu a Cacau Noir, ela se ofereceu para cuidar da operação, então uma rede de quatro lojas – hoje são 21, e a meta é chegar a 200 até 2024 com o modelo de franquias.