A brasilidade não está só nos clichês, mas nas pedras escolhidas pelo designer, coloridas como citrino, a granada e o olho de tigre, além dos diamantes, que se encaixam nas estruturas curvilíneas de ouro. Essa ideia começou em Londres, durante o mestrado na Central St. Martins, escola que formou alguns dos principais talentos da moda inglesa. “Saí de lá com uma certa frustração em não ter algo com a expressão brasileira e achei que poderia usar minha experiência e bagagem para seguir esse caminho.”
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Em 2005, Fernando entrou para o time de criação da joalheira Carla Amorim, onde passou três anos. Mudou-se então para Londres, onde fez seu mestrado e abriu seu primeiro show room. Aos poucos, conquistou espaço nas grandes multimarcas, clientes famosas e internacionais e um espaço no salão de joalheria da Bergdorf Goodman ao lado dos principais nomes do design mundial.
Tudo aconteceu aos poucos ao longo dos 10 anos desde que abriu seu primeiro show room. Assim como as joias, Fernando é amigo do tempo. Gosta de dizer que sempre fez tudo com muita paciência e planejamento pois nunca teve margem para o erro.“Eu não tinha uma família com nome, meus recursos eram limitados e eu sempre esperei o momento certo para me movimentar. Fazer joias é minha vocação e eu posso fazer isso a vida inteira, então não preciso ter pressa para nada.”
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