A Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UNWTO) revelou recentemente sua lista das principais pequenas comunidades que atendem ao turismo em todo o mundo.
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Duas aldeias italianas aparecem na listagem, que também reconhece os esforços para melhorar a sustentabilidade social e ambiental.
Respire o ar puro da montanha em Sauris-Zahre
Sauris, ou Zahre, como era chamado no dialeto local, é um punhado de casas de madeira escura cercadas por encostas verdejantes. À distância, há um pano de fundo de picos de montanhas nevadas.
A pequena comunidade é a mais alta no nordeste da região Friul-Veneza Júlia, situando-se entre 1.000 e 1.400 metros acima do nível do mar.
Devido a séculos de semi-isolamento, a comunidade manteve antigas tradições, costumes, linguagem e arquitetura.
O dialeto tradicional deriva do alemão, por exemplo, e foi a língua dos primeiros colonizadores da região.
Mas Sauris não está presa no passado. Os moradores abriram novos negócios ao longo dos anos, incluindo uma fábrica de speck (um tipo de presunto cru), uma cervejaria artesanal e uma refinaria de queijo.
Para atrair turistas, a vila abriu um ‘hotel espalhado’ em 1994. Os hóspedes ficam em estruturas distribuídas pela aldeia, permitindo que se misturem com os residentes locais e aprendam sobre a vida local.
Contemple o brilhante mar Tirreno da Isola del Giglio
Localizadas na costa da Toscana, as duas ilhas vizinhas Giglio e Giannutri, que formam a comuna da Isola del Giglio, também entraram no ranking da OMT.
A Isola del Giglio surge do cintilante mar Tirreno, uma das principais atrações para os visitantes.
As iniciativas de turismo da ilha também incluem políticas sem plástico. Os operadores turísticos, como hotéis e estabelecimentos balneares, quase eliminaram os plásticos descartáveis, de acordo com a OMT.
Os visitantes também devem mergulhar na história da ilha, que remonta ao período neolítico.
Existem artefatos etruscos e ruínas romanas, como a villa à beira-mar construída pelo imperador Domiciano na ilha Giannutri.