Segundo o estilista, os lagos trazem um certo mistério, que ele quis traduzir em peças com inspirações aquáticas – tudo isso com um toque de mágica.
O neoprene, material usado em roupas de mergulho, apareceu em calças, jaquetas, saias, macacões e até blazers. Saias de macro paetês que imitavam escamas e golas inspiradas em guelras não deixavam dúvidas que o clima era subaquático.
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A parte mágica ficou a cargo das máscaras e headpieces, que traziam ares de criaturas místicas. Ainda no lúdico, o vestido todo bordado com motivos art nouveau foi outro que amei.
O desfile foi aberto pela brasileiríssima Samile – que inclusive já estampou a Forbes Life Fashion – e, por causa da chuva, foi apresentado do lado de dentro do Palazzo, e não nos jardins históricos da propriedade como planejado. Acidentalmente poético, já que Gesquière trouxe para a superfície uma coleção mágica, aquática e digna de uma realeza – aquática ou terrestre.
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Com Sofia Mendes
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