Luxo consciente

16 de junho de 2023
Foto: Victor Daguano

Joalheria Naïve, da dupla Taisa Hirsch e Alexandre Lazzini, usa em suas peças diamantes de laboratório, ouro de reuso e pedras brasileiras de mineração responsável

A NAÏVE, nova marca de joias da dupla Taisa Hirsch e Alexandre Lazzini, chega como alternativa aos consumidores que não abrem mão da responsabilidade ambiental e social. A joalheria é a primeira do Brasil a usar diamantes de laboratório e ouro de reúso rastreável por blockchain em todas as peças. “A ideia da escolha do nome [ingênuo em francês] foi fazer uma conexão com uma visão de mundo mais generosa, pura e menos contaminada em um meio que ainda tem práticas negativas”, diz Taisa.

Veteranos em criação de joias, os fundadores trazem a experiência de Taisa e Alexandre na Aron&Hirsch e na Liberty Art Brothers, respectivamente. A nova empreitada vem do desejo dos dois de trazer mais sustentabilidade à joalheria, criando uma marca que celebra o design autoral e evita um impacto negativo no meio ambiente.

O ouro das peças da NAÏVE vem tanto do descarte de equipamentos eletrônicos como de joias antigas. O material passa por um processo de purificação antes de ser transformado em novas joias. Essa escolha evita impactos negativos da mineração do ouro, como desmatamento, poluição e contaminação, além de eventuais explorações de áreas indígenas e trabalho análogo à escravidão.

Assim como no caso do ouro, a mineração de diamantes também causa impactos socioambientais. Mas, com o avanço da tecnologia, hoje é possível ter gemas artificiais. O diamante lab grown é criado no ambiente controlado de um laboratório de alta tecnologia que replica as condições em que os diamantes extraídos do solo são formados. Eles têm o mesmo padrão dos naturais em quesitos químicos, físicos e ópticos: agora, a única diferença entre eles é a origem.

Especialista no assunto, Taisa, que é formada em design de joias e gemologia pelo Gemological Institute of America (Instituto Gemológico da América, em português), fez um seminário específico sobre lab grown diamonds no prestigiado instituto. A preocupação da marca com o impacto também se aplica às pedras: três fornecedores brasileiros foram escolhidos criteriosamente por adotarem práticas de extração responsável, que incluem reflorestamento, tratamento de água, reciclagem e controle de resíduos, além de apoiarem as comunidades em torno das minas, fornecendo condições de trabalho formais e seguras.

E tudo isso pode ser verificado digitalmente: os clientes conseguem rastrear via blockchain a comprovação de origem do material. “Por isso, possuímos certificações sérias, como o selo B-Corp pendente”, conta Alexandre. O documento indica que a companhia tem altos padrões de sustentabilidade, responsabilidade e transparência – o status “pendente” se deve ao fato de a empresa, que compensa a pegada de carbono com a Moss, ter menos de 12 meses de criação.

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