Mas não se engane, o simples da diretora criativa Véronique Nichanian é diferente. A começar pelas cores, todas nomeadas com sugestivos apelidos como “vapor”, “cinza-luz”, “cubo de gelo”, “pedra” ou “deserto”. A cartela é clara, luminosa, como uma tarde de verão, na cidade ou à beira-mar.
Leia também:
- Kim Jones reinventa o passado na Dior
- Pharrell estreia no criativo da Louis Vuitton com noite mágica em Paris
- Aos 89 anos, Giorgio Armani comprova a sua maestria na moda masculina
Por baixo, camisas de mangas curtas, blusas drapeadas, cardigãs e tricôs fininhos de algodão, camisas amplas de popeline ou de seda – esta, com a estampa Della Cavalleria, de inspiração equestre, fazendo alusão aos famosos lenços carrés e às origens da marca. As calças, de modelagem folgada, são todas mais curtas ou têm a barra enrolada, intercalada com shorts de alfaiataria capazes de receber um trench coat por cima com a maior desenvoltura.
Os acessórios, carros-chefe da maison, não ficaram de fora. O destaque foram as diversas bolsas de médio formato, de tamanho perfeito para uma esticada no litoral aos fins de semana.
Tem para todos os gostos. De couro, de palha ou tricotadas, em versões tote, sacola ou nos sofisticados desdobramentos das famosas bolsas Kelly e Birkin. Nos pés, Nichanian calçou seus modelos multirraciais com confortáveis sandálias de solado alto, para usar nas mais diferentes
situações, sobretudo em temperaturas elevadas como as que castigaram Paris nesta última semana.