A costa europeia além de “White Lotus”: o Four Seasons da Riviera Francesa

13 de julho de 2023
Divulgação

O Grand-Hôtel du Cap-Ferrat, a Four Seasons Hotel, foi construído em 1908 e já recebeu hóspedes como Elizabeth Taylor e Winston Churchill

A segunda temporada de “White Lotus”, ambientada na Sicília, provocou em todos os espectadores o desejo de tirar férias deslumbrantes no San Domenico Palace, o hotel Four Seasons em Taormina, assim como os super ricos da série. Só existe um pequeno porém: com tamanho sucesso da produção da HBO, a região espera recorde de turistas neste verão europeu e o hotel já está com várias temporadas esgotadas.

Então, como ter um gostinho da série e driblar a lotação? Na badalada Côte D’Azur, outro hotel ainda mais exclusivo da rede Four Seasons tem um cenário digno de uma temporada de “White Lotus”: o Grand-Hôtel du Cap-Ferrat. Como seu primo siciliano, o empreendimento guarda uma história centenária, paisagens paradisíacas, clima praiano e, claro, muito luxo sob o sol da costa sul da França.

Veja fotos do Grand-Hôtel du Cap-Ferrat, a Four Seasons Hotel

Construído em 1908 no topo da península de Saint-Jean-Cap-Ferrat, em meio a jardins exuberantes, o Grand-Hôtel virou um ícone da Riviera Francesa, região que é o hotspot da alta sociedade global na temporada mais quente do ano. Em mais de um século de funcionamento, seus 74 quartos já receberam hóspedes do calibre de Elizabeth Taylor, Charlie Chaplin, Winston Churchill e Pablo Picasso, além de príncipes e barões europeus.

Nas acomodações, predomina o design francês das décadas de 1940 e 50 em tons claros, como de branco, bege e azul. Elas são enfeitadas com reproduções de obras de arte de artistas locais, como Matisse e Chagall. Mas a maior atração é a paisagem: alguns dos quartos têm uma vista arrebatadora para o Mar Mediterrâneo, especialmente a partir de um terraço privativo; outras, dão de cara com os ricos jardins floridos da propriedade, assinados pelo paisagista francês Jean Mus.

Leia também:

Para quem preza por mais privacidade, o Grand-Hôtel du Cap-Ferrat tem três vilas históricas privativas, duas das quais foram inauguradas neste verão. Mais afastadas do prédio principal e cercadas pela natureza, elas têm até 500 metros quadrados e acomodam 10 pessoas – uma delas conta ainda com piscina privativa e quadra de tênis. Uma equipe completa de mordomos fica disponível 24 horas por dia.

Divulgação

Uma das vilas privativas do hotel, com mais de 500 m²

Assim como em “White Lotus”, uma das joias mais simbólicas do hotel é a sua piscina, no Club Dauphin. Sobre a costa rochosa do Mediterrâneo, ela tem borda infinita, com vista para Nice e Mônaco e água do mar aquecida. Além da beleza natural, a piscina reserva uma história, no mínimo, curiosa: ela foi construída em 1939 em apenas um dia por um pedreiro italiano, que depois descobriu-se ser um espião – e usava os hóspedes como fonte de inteligência na época da Segunda Guerra Mundial.

Já no quesito gastronomia, o Grand-Hôtel du Cap-Ferrat tem quatro ofertas, entre elas o restaurante de fine dining Le Cap, com culinária mediterrânea e provençal do chef estrelado Yoric Tièche. Experiências personalizadas, como uma refeição no jardim ou um churrasco mediterrâneo ao ar livre, também estão disponíveis. As diárias começam em  € 4.900.