Investimento de luxo

15 de setembro de 2023

O esportivo Atlantis 51 é um dos seis modelos produzidos pela Azimut Yachts no Brasil

Em meio à turbulência econômica de 2022, o investimento em ativos de luxo cresceu. De acordo com o relatório Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII) de 2023, as compras de artes plásticas, por exemplo, tiveram um aumento anual de 29%. 

No geral, o índice cresceu 16%, superando muitas aplicações convencionais, incluindo ações e ouro. Para o diretor da pesquisa, Andrew Shirley, o investimento de luxo é um investimento de paixão. “Uma casa só se torna uma casa quando reflete o caráter e a personalidade de seus proprietários. A arte nas paredes, o vinho na adega ou os carros na garagem, até as joias ou os relógios na penteadeira, estão todos ligados a isso”, afirma. 

Esse comportamento também repercute no mercado de iates. Maior fabricante de embarcações de alto luxo do mundo, a Azimut Yachts registrou um crescimento de 25% entre setembro de 2022 e agosto de 2023 e projeta crescimento também expressivo no próximo ano no Brasil. “Após a pandemia, é perceptível que as pessoas estão mais focadas em trazer para perto o que as define e, por isso, estão investindo mais em qualidade de vida”, diz o CEO da Azimut Yachts do Brasil, Francesco Caputo. 

“Não se trata apenas da exigência de consumidores, no mercado Triple A, trata-se de um investimento muito peculiar, que vai além do valor financeiro. Está nos detalhes, no conforto, em valores culturais, em compor um cenário seguro e elegante, em que o consumidor possa trazer a família, os amigos”, completa Caputo. 

No Brasil, único estaleiro da marca fora da Itália, a empresa produz seis modelos de embarcações, que vão desde o esportivo Azimut Atlantis 51 até a Azimut Grande 27 Metri, considerada a embarcação mais tecnológica e luxuosa produzida no país. 

“Hoje, as pessoas que estão comprando o seu primeiro barco optam por um iate Azimut, o que demonstra a mudança do perfil do investidor de luxo”, explica o CEO da Azimut Yachts Brasil. 

O nicho que seduz o mundo continua aquecido e aponta ventos favoráveis para os próximos anos. Com mais de 7.500 quilômetros de costa e 60 quilômetros de vias interiores navegáveis, o Brasil tem um enorme potencial náutico a ser desenvolvido e já é destaque no setor internacionalmente.

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