A renda em uma abordagem rebelde (e não delicada), a assimetria, o claro e o escuro – muitas roupas pretas e brancas, ou cinza e champanhe –, um acabamento que imita o queimado nas bordas de algumas peças e as estampas de sol, lua e signos (um certo misticismo, do qual M. Dior também era adepto, sabia?) ajudaram a contar essa história.
O cenário era marcante: uma grande instalação em vídeo assinada pela artista italiana Elena Bellantoni. Os telões, enormes, mostravam imagens e frases publicitárias de diferentes décadas, e que servem de exemplo (ou seria prova?) de como as mulheres podem ser estereotipadas a partir de ideias sexistas – tal como aconteceu na Idade Média, grande referência para a construção do clima da coleção.
Veja alguns momentos importantes do desfile da Dior:
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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