Tati é uma líder nata, apaixonada pelo que faz e transmite uma postura segura para seus colaboradores. “Uma vez escutei que ‘sem tesão, não há dinheiro’, e concordo totalmente com essa frase”, disse em entrevista exclusiva à Forbes. “Ao longo da minha trajetória, encontrei minha paixão no que faço com a Cross Networking e acelerei sem medo do que iriam pensar”, compartilhou a empresária.
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No Dia Internacional da Mulher, Tati oferece uma perspectiva intrigante sobre a comemoração da data. Sua visão destaca a importância de transmitir experiências e resgatar o significado do Dia da Mulher, não apenas como uma celebração, mas como um lembrete do caminho percorrido e do que ainda está por vir. “É importante resgatar para as novas gerações o porquê dessa data e exaltar o orgulho das bravas mulheres que nos tornamos e continuamos a transformar”.
Como é ser mulher em 2024? Tive uma “chefe” que falava que não devíamos comemorar o Dia da Mulher, porque não existe Dia do Homem. Que o dia que não tivéssemos que comemorar esta data aí sim seria uma vitória rumo à equidade de gênero. Concorda?
Entendo a visão dela, mas não concordo. Acho que lutamos para chegar aqui, e comemorar só mostra que estamos no caminho certo, mas que ainda temos muitas coisas para resolver também. Além de resgatar para as novas gerações o porquê dessa data, algo que, no meu dia a dia, por trabalhar com profissionais de idades diferentes, vejo ser necessário, até para aproximar mais essas visões de vida e lutas diferentes. Orgulho das bravas mulheres que nos tornamos e continuamos a transformar.
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Vim de uma família de mulheres fortes, somos 3 filhas e fomos criadas para ser independentes. Então, se esbarrei em alguma situação como você citou, não vi como algo relacionado ao gênero, mas sim por falta de merecimento ou falta de afinidade com o trabalho. Pra mim, pensar dessa maneira me ajudava a não desistir e ser mais resiliente e obstinada. Por isso cheguei aqui. Aliás, uma vez escutei que “Sem tesão, não há dinheiro”, e concordo totalmente com essa frase. Ao longo da minha trajetória, encontrei minha paixão no que eu faço com a Cross Networking e acelerei, sem medo do que iriam pensar.
Como enxerga que será o mercado de trabalho para as meninas que vem aí?
Como disse, ainda existem muitas coisas para conquistarmos e melhorarmos, principalmente no âmbito profissional. Dessa forma, enxergo que as próximas gerações de mulheres podem chegar onde quiserem, fazer o que elas quiserem, porém, com a consciência de que ainda precisam se esforçar bastante e que precisam ter seu objetivo em mente, para não desviar a rota. A minha geração está aqui para provar que pode dar certo e que devemos nos unir para abrir mais e mais espaços.
O Crossability é a habilidade de desenvolver parcerias, fazendo um “Cross” entre marcas, negócios, pessoas e causas. Assim, conseguimos construir uma cultura de integração de forças para acelerar resultados, em busca da evolução das empresas e seus profissionais.
Dentro da Cross, nós acreditamos que, para performar nesse novo ambiente cultural e mercadológico, é preciso, mais do que nunca, saber dividir para multiplicar, saindo do egocentrismo para o ecocentrismo. Um mais um é sempre maior que dois. É uma tríade, que funciona em todos os pontos e ganha em todos os momentos. Por exemplo, no Camarote N1, vimos a oportunidade de agregar parceiros que melhoraram muito a experiência dos convidados. E deu tão certo que acabamos desenvolvendo uma linha de produtos licenciados N1, ou seja, as pessoas vão poder levar a marca e a ótima experiência que ela proporcionou para além do Carnaval. Esse é um case que explica muito bem o que fazemos com o conceito de Crossability!
Qual o futuro das parcerias?