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A joia fez parte de uma coleção de 19 peças com pedras preciosas, incluindo brincos de diamantes amarelos e rubis raros de Moçambique, criando um moderno arranjo geométrico. Mas o bracelete, com sua magnífica safira lapidada em almofada de 118,7 quilates sem tratamento térmico, era de tirar o fôlego.
Uma das poucas casas de alta joalheria independentes, a Graff, sediada em Londres, ainda é de propriedade de seu fundador, Laurence Graff, que abriu o negócio em 1960. A casa é especializada em diamantes amarelos e possui uma longa história de lapidação de pedras preciosas significativas e extravagantes, incluindo o Lesotho Promise de US$ 12,4 milhões em 2006 (R$ 62,2 milhões na cotação atual) e o diamante Graff Pink, de 23 quilates, em 2010. O diamante Lesedi La Rona D-grade (incolor), adquirido pela Graff em 2017 e lapidado em um corte esmeralda de 302,37 quilates em 2019, foi descrito como “o maior, de maior clareza e cor mais precisa já avaliado pela joalheria GIA”.
Começar do zero, em vez de tentar encaixar a pedra em um briefing de design existente, produz ideias em que a gema é verdadeiramente rainha. Os conceitos foram discutidos no estúdio de design, antes de serem apresentados à família Graff para aprovação. Durante todo o processo, de acordo com Sam Sherry, gerente geral da oficina, “desde o design inicial até o polimento final, muitas centenas de horas foram dedicadas à criação deste magnífico bracelete de alta joalheria com safira e diamantes”.
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A casa, que apenas utiliza gemas de origem certificada, também é conhecida pela simplicidade enganosa de suas montagens, que frequentemente são elevadas do corpo e incorporam espaços negativos para permitir que a luz atravesse as pedras ao máximo. Em outra parte da coleção, havia um impressionante anel de esmeralda colombiana que parecia flutuar sobre o dedo, em sua montagem de ouro branco e diamantes.
“Nós espelhamos este design em ambos os lados para guiar o olhar ao redor da peça e garantir o equilíbrio. O motivo ícone da Graff, aparece no reverso do trabalho em metal e só pode ser visto pelo usuário”, ela conclui, descrevendo um selo secreto de qualidade que valoriza uma peça já especial.
* Kate Matthams é colaboradora da Forbes EUA, baseada em Paris. Escreve sobre estilo de vida, design de joias independentes, diversidade na indústria de joias e cultura. Com passagem pela Condé Nast, ela também é consultora para marcas de luxo.