Vestido de Marilyn Monroe é vendido por R$ 1,6 milhão – oito vezes o esperado

31 de março de 2024
BETTMANN ARCHIVE

Vestido de Marilyn Monroe na foto, desenhado pelo estilista Emilio Pucci, foi a leilão nesta quinta (28)

Um vestido rosa de manga comprida com detalhes de franjas de cristal, usado uma vez por Marilyn Monroe, foi vendido em leilão esta semana por US$ 325 mil (R$ 1,6 milhã0), oito vezes mais do que se estimava que valesse. Ele é o mais recente de uma longa lista de itens usados pela falecida estrela que alcançaram altos valores no mercado.

O vestido, que segundo relatos Monroe usou para uma sessão de fotos da Vogue com o fotógrafo Bert Stern, foi vendido na quinta-feira (28) à noite pela Julien’s Auctions como parte de um conjunto de itens icônicos da Playboy (a primeira edição da revista Playboy tinha Monroe na capa).

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Fabricado para a Saks Fifth Avenue em Nova York pelo estilista de moda italiano Emilio Pucci, esperava-se que a vestimenta tivesse lances entre US$ 40 mil e US$ 60 mil (de R$ 200 mil a R$ 300 mil).

Outros itens de Monroe à venda incluem uma primeira edição da revista, um vestido preto usado em “O Pecado Mora ao Lado”, um maiô do filme “O Mundo da Fantasia”, um guarda-chuva que ela usou em uma sessão de fotos de 1949 e um sutiã preto, emoldurado com uma foto de Monroe usando-o.

Itens que pertenceram ao fundador da Playboy, Hugh Hefner, também estavam no leilão – seu icônico casaco de fumo bordô, pijamas de seda e pantufas foram vendidos por US$ 35.750 (R$ 178 mil, mais de 10 vezes o valor estimado). Outras dezenas de peças de móveis e decoração da icônica mansão Playboy em Los Angeles também estão à venda.

TED SOQUI/SIPA USA

O smoking de Hugh Heffner e um vestido de Marilyn Monroe foram vendidos pela casa de leilões Julien’s

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US$ 4,8 milhões: esse foi o valor do item mais caro do acervo de Marilyn Monroe já vendido. Era o vestido que ela usou para cantar “Happy Birthday, Mr. President” para John F. Kennedy em 1962, leiloado pela Julian’s em 2016.

Seis anos após ser vendido, o vestido foi retirado dos arquivos e usado no Met Gala por Kim Kardashian, emprestado pelo museu Ripley’s Believe It or Not. A decisão foi imediatamente recebida com críticas dos fãs indignados, que afirmavam que Kardashian danificou a peça puxando e desgastando as costuras. Meses depois, a Ripley’s afirmou que o vestido foi devolvido “no mesmo estado que estava”.

Outro item icônico que já foi a leilão é o vestido esvoaçante da famosa cena do “ralo de metrô” de “O Pecado Mora ao Lado”. Ele foi vendido por US$ 4,6 milhões em 2011. Outros dois vestidos (dos filmes “Os Homens Preferem as Loiras” e “O Mundo da Fantasia”) foram vendidos cada um por US$1,2 milhão.