Há dois anos na posição de sexto mercado global, a BMW Motorrad do Brasil também alcançou o market share histórico de 27% na categoria das motos com mais de 500 cc – um em cada três exemplares comercializados tem o logotipo da BMW. Na sequência aparecem Honda (19,9%) e Kawasaki (13,9%).
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A marca histórica no Brasil surge na esteira do recorde que a BMW Motorrad também registra mundialmente: 202.895 unidades comercializadas, incremento de 4,4% em comparação com 2021. A Alemanha segue na liderança, com 24.129 motocicletas e scooters.
Segundo a marca, três modelos – todos nacionais – protagonizaram o avanço nas vendas: R 1250 GS, com 5.334 unidades emplacadas; F 850 GS, que vendeu 2.875 exemplares no ano passado; e G 310 GS, que somou 2.229 unidades no período.
Para Julian Mallea, CEO da BMW Motorrad Brasil, a planta de Manaus (AM) teve papel importante no recorde de vendas. “A cadeia de suprimentos ainda é um desafio, pois a guerra na Ucrânia interferiu no abastecimento de vários componentes, como chips e suspensão eletrônica, por exemplo. Mas a fábrica fez um grande trabalho em logística, e assim conseguimos abastecer a rede”, explica.
No último outubro, a empresa anunciou que até 2025 investirá R$ 50 milhões na fábrica manauara, a fim de aumentar em 25% a capacidade produtiva, 20% a mão de obra direta e 50% a área útil da planta. Parte do investimento também será destinado a sete lançamentos, quatro deles de motos inéditas.
A F 900 R abriu neste mês o novo ciclo de renovação da linha. Equipada com motor de dois cilindros de 895 cm3 de cilindrada e 85 cv, o modelo parte de R$ 64.900. A próxima novidade estreará ainda este ano, garantiu Mallea à Forbes Motors.
