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Chevrolet Silverado
Depois que a Ram desbravou o mercado de picapes grandes no Brasil, demais marcas entenderam que esse nicho é um bom negócio. Uma delas é a Chevrolet, que confirmou que a Silverado desembarca no fim do ano para enfrentar a 1500 Rebel, de R$ 456.990.
“A Silverado vem aí para atender ao consumidor que busca uma picape premium de grande porte, com o mais alto nível tecnológico e uma performance espetacular”, prometeu Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.
Fiat Landtrek
Há tempos a Peugeot ensaia lançar a Landtrek no mercado brasileiro. No fim do ano passado, contudo, a Fiat anunciou que será ela, e não a francesa, que venderá uma picape média (ainda sem nome e especificações técnicas reveladas) por aqui a partir do segundo semestre. As duas marcas fazem parte do grupo Stellantis, daí a intercambialidade de produtos.
Ford F-150
2023 será um marco para o segmento de picapes. Além de novas marcas na categoria, veteranas vão ampliar suas ofertas. Uma delas é a Ford, que lançará a versão híbrida da médio-compacta Maverick, a nova geração da Ranger e (por aqui) inédita F-150, líder absoluta no mercado norte-americano. Provavelmente equipada com um motor 5.0 V8 de 405 cv, acabará (juntamente com a também já prometida Chevrolet Silverado) com a solidão da Ram 1500 no patamar acima das médias.
Ford Mustang Mach-E
Poucos carros são tão cultuados quanto o Ford Mustang. Daí o mundo automotivo ter sido abalado quando a Ford anunciou que haveria um Mustang não com os típicos motores de seis ou oito cilindros, mas sim elétrico.
Uma espécie de SUV médio com caimento de cupê, o Mustang Mach-E tem várias versões no mercado norte-americano, com potências que variam de 259 cv a 487 cv, enquanto o alcance com uma carga completa de bateria vai de 400 km a 610 km. Por aqui o modelo escolhido deve ser o GT, topo de gama.
GWM Haval H6 GT
Mas o SUV com contornos de cupê tem seus próprios méritos. Além do porte imponente, o Haval H6 GT tem como diferencial o conjunto híbrido – composto por dois motores elétricos, um em cada eixo; e um 1.5 turbo, que somados chegam a 393 cavalos de potência e 77,7 kgfm de torque – configurado de tal modo que o propulsor a combustão se manifesta predominantemente em médias e altas velocidades, cabendo aos elétricos movimentar o carro na cidade, região predominante de utilização.
Por estimados R$ 300 mil, ficará entre os médios (Jeep Compass, Volkswagen Taos e Toyota Corolla Cross) e os de luxo (BMW X1, Audi Q3 e Volvo XC40).
Honda Civic
Um dos carros médios mais cobiçados do mercado, o Civic abriu o ano dos lançamentos com a 11ª geração. Principal avanço do sedã que acaba de estrear por R$ 244.900 está no conjunto híbrido de 184 cv e 32,1 kgfm de torque, que promete (segundo a montadora) entregar aos futuros proprietários até 18 km/l ao priorizar o propulsor elétrico no uso urbano. Terá pela frente o novo Nissan Sentra e o arquirrival Toyota Corolla, que deve tirar algo modesto da cartola na sequência para tentar conter o concorrente.
Os engenheiros partiram do mesmo quatro-cilindros de 2 litros do modelo anterior e extraíram mais potência e torque. O ganho líquido é de 9 cv, totalizando agora 320 cv; o torque saltou para 42,9 kgfm, um ganho de 2,1 kgfm. A Honda lembra que o novo é o Type R mais potente de todos os tempos. A marca japonesa nunca entra nesse território pra brincar.
Honda ZR-V
Utilitário esportivo de porte médio recém-lançado mundialmente, o ZR-V virá do México para conquistar fãs de Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos. Desenvolvido com base no Civic atual, será posicionado entre o HR-V e o CR-V. Com 4,57 metros de comprimento e 2,65 m de entre-eixos, promete aliar espaço, status e bom desempenho do motor 2.0 de 160 cv e 19,1 kgfm de torque.
Jeep Grand Cherokee
Depois do Compass 4Xe, a marca americana está preparando o lançamento do Grand Cherokee 4Xe, responsável por introduzir o modelo – há tempos no ostracismo – no mercado brasileiro. E, quem sabe, abrir caminho para o luxuoso Grand Cherokee L.
“O Grand Cherokee 4xe é uma excelente opção para quem deseja a capacidade off-road pela qual a marca Jeep sempre foi conhecida, combinada a habilidade de realizar a maioria das tarefas urbanas em emitir poluentes – e em um prático carro familiar”, avaliou o colega Sam Abuelsamid, da Forbes Wheels.
Renault Megane E-Tech
Muito importante para a Renault, que atualmente só vende modelos da sua divisão “low cost” Dacia, refazer sua imagem no Brasil. Para ser relevante no segmento, contudo, precisa ter preço competitivo para entregar um pacote semelhante ao do Volvo XC40 custando menos. A configuração determinada para o Brasil terá baterias de 60 kWh, o que significa 220 cv e autonomia de aproximadamente 450 km.
Volkswagen ID.4
Ninguém entende exatamente por que a Volkswagen ainda não lançou um só que seja modelo da linha ID no Brasil. Mas com produtos semelhantes já os lançaram há tempos – e nada indica que mudarão sua estratégia. Mas, enfim, o primeiro elétrico da marca alemã estreará, em algum momento deste ano. Recentemente, um ID.4 foi testado no trajeto entre a fábrica em São Bernardo do Campo até o Porto Maravilha e, segundo a empresa, não demandou recarga em sua bateria de 77 kWh.