Embora não seja nada lento, o DBX é completamente superado por seu irmão DBX707, graças ao último produzir 707 cv (daí o sobrenome) e atingir 100 km/h em apenas 3,1 segundos – o modelo “convencional” produz 558 cv leva 4,5 segundos para chegar aos 100 km/h. Toda essa potência é produzida por um motor V8 biturbo de 4 litros.
Leia também: Por que ditadura dos carros elétricos ameaça indústria europeia
A velocidade máxima do DBX707 é de 310 km/h, acima dos 290 km/h do DBX – e não muito atrás dos próprios carros de Fórmula 1. Com a tarefa de transportar médicos para o local de um eventual acidente, uma abundância de energia está naturalmente no topo da lista de itens essenciais do carro médico.
A Aston Martin diz que o carro foi modificado para suas funções na pista. Essas modificações incluem a adição de extintores de incêndio, bolsas médicas e um desfibrilador. O DBX707 também é equipado com assentos de corrida equipados com cintos de seis pontos – aprovados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) –, acesso ao sistema de comunicação usado pelo controle de corrida (que inclui ver imagens de TV ao vivo) e dados biométricos dos pilotos.
Outras alterações incluem uma barra de luz no teto e pintura com a marca da F-1. Como na temporada passada, a Aston Martin continuará a fornecer o Safety Car, no caso um Vantage especialmente modificado.
A temporada de 2023 da Fórmula 1 começa neste fim de semana, no Bahrein.
*Alistair Charlton é um jornalista automotivo e de tecnologia que escreve para a Wired UK e a para a BBC e tem uma paixão de longa data por tudo sobre quatro rodas.