Veja fotos do Megane E-Tech, terceiro elétrico da Renault no Brasil:
Estreantes chineses – como BYD Yuan Plus (R$ 269.990), Seres 3 (R$ 239.900) e Haval H6 (R$ 269 mil), este híbrido plugável – também prometem incomodar.
Todos desejam principalmente o cliente do Jeep Compass, que soma mais de 40 mil unidades emplacadas no acumulado do ano e é o quarto SUV mais vendido, atrás somente dos compactos.
Cinco dias após a abertura da pré-venda do EX30 no Brasil, a Volvo registou mais de mil pedidos pelo seu elétrico de entrada. A Renault importou 220 unidades do Megane E-Tech e avisou que há mais cem a caminho.
Nesse meio-tempo, a empresa sueca ainda anunciou um novo investimento de R$ 50 milhões para mais 73 pontos de recarga, receptíveis não apenas a modelos da marca.
Renaulution
É o primeiro exemplar da fase “Renaulution”, o plano mundial de reestruturação da Renault anunciado no início de 2021 que prevê 14 novos modelos, sete deles elétricos, até 2025. A partir daí o modelo de negócio será guiado por tecnologia, mobilidade e energia, explica a empresa.
Mas é o terceiro carro elétrico da Renault no Brasil, excluindo o utilitário Kangoo.
Primeiro veio o Zoe, anunciado no Salão do Automóvel de 2018 por R$ 149.990. Ainda desacostumado em plugar a bateria de um carro na tomada, o consumidor se recusou a desembolsar tanto dinheiro num modelo popular em termos de dimensões, acabamento, desempenho, equipamentos e status.
Na sequência, o mesmo Zoe – agora mais refinado e potente – foi relançado por preços que chegavam a R$ 219.990 na topo de linha Intense. Em setembro do ano passado foi a vez do Kwid E-Tech.
Com 4,2 metros de comprimento, 2,68 m de entre-eixos e porta-malas de 440 litros, o novo Megane é acolhedor. O motor elétrico gera 220 cv e 30,6 kgfm de torque e na cabine os acabamentos (que combinam couro sintético, material têxtil 100% reciclado e até Alcântara) são de ótima qualidade. Abundam soluções criativas de aproveitamento de espaço, o que inclui um porta-garrafas de 2 litros.
A lista de equipamentos inclui painel digital de 12,3 polegadas, frenagem automática de emergência em marcha a ré e até um sistema sonoro de alerta aos pedestres desenvolvido em parceria com o Instituto de Pesquisa e Coordenação de Acústica e Música de Paris, cuja intensidade pode ser configurável.
Em resumo: o Megane E-Tech é ótimo; o problema são os outros.