Essa conclusão está na recente pesquisa da Standard & Poors, uma renomada agência de classificação de risco de países e empresas conhecida pela sigla S&P, que divulgou o relatório Mobilidade Global no começo deste mês. Quase metade (48%) dos 7.500 entrevistados em países de vários níveis de renda (EUA, União Europeia, Brasil e Índia entre outros) apontaram o preço como fator inibidor, apesar de entenderem se tratar de uma tecnologia mais cara.
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Igualmente, menos da metade dos potenciais compradores acredita que a tecnologia está pronta para adoção em massa. Segundo a agência noticiosa PRNewswire com acesso ao relatório, “embora 67% dos participantes inquiridos em maio deste ano estivessem abertos à ideia de comprar um VE, houve uma queda importante de 19 pontos percentuais em relação ao mesmo levantamento em 2021”.
Na Europa, onde a aceitação de VE só perde para a China, há igualmente incertezas no ritmo das vendas. Embora estas tenham crescido 47% entre janeiro e setembro deste ano, as previsões estão bem menos otimistas para os próximos períodos. A VW adiou o início de sua quarta fábrica de baterias das seis previstas. Ford e LG Solutions desistiram também de construir uma nova instalação prevista na Turquia.
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A Suíça anunciou que encerrará a isenção de imposto de importação para os VE em janeiro próximo, como acontecerá também aqui, alegando restrições orçamentárias. Isso indicaria que outros países também podem seguir esse exemplo. Em suma, no Velho Continente, são claros os sinais de desaceleração.
Range Rover Sport PHEV é superlativo até no preço
As dimensões chamam atenção por onde passa: 4.946 mm, comprimento; 2.047 mm, largura; 1.820 mm, altura; 2.997 mm, entre-eixos. Porta-malas de 835 litros não deixa ninguém descontente. É necessário ter cuidado para se adaptar também à massa em ordem de marcha, que se aproxima das três toneladas (exatos 2.810 kg).
O Range Rover Sport PHEV (híbrido plugável) impressiona em termos de desempenho ao associar um suave 6-cilindros em linha turbo a gasolina de 340 cv/48,9 kgf·m a um elétrico de 143 cv. O conjunto entrega 510 cv e nada menos que 71,4 kgf·m de torque combinado. Câmbio é automático convencional de oito marchas e tração 4×4. A bateria de 38,2 kW·h permite um alcance de até 88 km no modo elétrico.
As respostas ao acelerador são vigorosas, porém sua capacidade de manobra chama ainda mais atenção. O diâmetro de giro de apenas 11 m (até um pouco menor que os 11,6 m de um Corolla), graças ao esterçamento de 7,3 graus das rodas traseiras, alivia um pouco o sufoco de achar uma vaga para estacionar. A visibilidade para trás é prejudicada pelo formato do teto e das colunas traseiras com reduzida área envidraçada.
No interior, destacam-se bancos de couro com 22 regulagens elétricas, central multimídia de tela curva com 13,1 pol., conjunto de áudio de primeira linha, sistema de cancelamento de ruído externo, compartimento climatizado em posição central e duas telas para os passageiros do banco traseiro colocadas na parte posterior dos encostos de cabeça dianteiros.
O preço não poderia ser outro: R$ 1 milhão.
Telemetria IturanMob das ruas para as pistas
Durante décadas o automobilismo de competição transformou-se em um imenso laboratório que levou e ainda leva a grandes avanços técnicos e de segurança diretamente das pistas para as ruas e estradas. Agora, esse processo também pode ser invertido por meio da telemetria em tempo real que a IturanMob desenvolveu para rastrear veículos comuns em gestão de frotas, acompanhamento em planos de assinatura e capacidade de monitoramento em casos de furto e roubo.
De acordo com Paulo Henrique Andrade, CEO da empresa, novos avanços serão testados a partir de 2024. “Objetivo é proporcionar atualizações de parâmetros para ajudar o piloto a tirar o máximo proveito da tecnologia, sem que precise parar nos boxes à semelhança com a F-1”, explicou.