Até o Grande Prêmio de São Paulo, em Interlagos, disputado no domingo (5), a maior porcentagem de vitórias em uma temporada pertencia ao falecido Alberto Ascari, com 75%. O italiano bicampeão mundial venceu seis das oito provas com a sua Ferrari em 1952.
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O número de vitórias do holandês em 20 provas disputadas coloca o seu percentual de vitórias em 85% e, mesmo se não vencer nenhuma das próximas duas corridas, em Las Vegas e Abu Dhabi, ainda assim ficará com aproveitamento acima de 77%.
“Essas coisas ocorrem quando tudo funciona muito bem. Me senti bem no carro, o carro é muito competitivo e a equipe quase também não erra. Então você consegue ter uma temporada como a que estamos tendo”, afirmou
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“Para mim, só importa curtir o momento e tentar maximizar cada oportunidade.”
Seus 19 pódios da temporada já são um recorde, com a ressalva de que as temporadas eram muito mais curtas no passado. Os 524 pontos também são um feito inédito, embora o sistema de pontuação tenha se tornado muito mais generoso recentemente. Ele também liderou 922 voltas, outro recorde.
A diferença entre ele e o seu companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez, que é vice-líder do Mundial de Pilotos, é de 266 pontos, muito maior do que a margem de 155 com a qual Sebastian Vettel foi campeão em 2013. A diferença é maior até do que a quantidade de pontos feitos pelo alemão para vencer toda a temporada em 2010: 256.
Verstappen lidera o campeonato desde o Grande Prêmio da Espanha, em maio de 2022, e finalizará o ano com outro recorde: 39 provas como primeiro colocado do Mundial de F1.
A 19ª vitória da Red Bull no ano igualou o recorde da Mercedes de 2016 e quebrou a marca da equipe rival de mais voltas lideradas, com 1.055.
“Estamos falando de um dos melhores pilotos de Fórmula 1 da história, em um dos carros mais dominantes”, afirmou Lando Norris, da McLaren, segundo colocado da prova no Brasil. “Um dos anos mais dominantes da história da Fórmula 1.”