Entre 2021 e 2023 o prêmio foi zerado para automóveis e uma solução precisa ser encontrada até 31 de dezembro próximo. Sempre se deve lembrar que o chamado Seguro Obrigatório, além de sua função de indenizar vítimas de acidentes de trânsito, impede o licenciamento a cada ano, caso deixe de ser pago pelo proprietário do veículo.
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Trata-se de um seguro de grande importância social e econômica por amparar vítimas de acidentes de trânsito, em especial pedestres, independentemente de culpa. Os valores indenizatórios estão congelados há 17 anos e, por consequência, hoje são quase desprezíveis: R$ 13.500 em caso de óbito ou invalidez permanente e R$ 2.700 para despesas médicas e hospitalares.
O assunto está afeto ao Ministério da Fazenda. Patrícia Menezes, diretora jurídica do Centro de Defesa das Vítimas do Trânsito, foi enfática, de acordo com a Agência Câmara de Notícias: “Fomos convidados para dar sugestões. Cadê o fundo? O valor? Nós não sabemos quanto tem, onde tem. Precisamos de transparência, ter a real noção para que seja feita, de maneira urgente, a manutenção do seguro DPVAT.”
Somente a atualização pelos 40 salários mínimos, válidos em 2007, as indenizações acima subiriam para R$ 52,8 mil e R$ 10.560,00, respectivamente. Prepare-se porque o valor do novo prêmio deve arder no seu bolso.
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Dirigibilidade: fator que diferencia o Honda ZR-V
Visto ao vivo é mais atraente do que em foto ou vídeo, em particular caimento do teto, capô longo e conjuntos ópticos dianteiro e traseiro. Por dentro, surpreende a ótima posição ao volante típica de hatches e sedãs, fugindo da mesmice dos SUVs. Do Civic herdou as saídas do ar-condicionado do tipo colmeia elegantes e eficientes, sem deixar de lado as saídas pelo assoalho para passageiros do banco traseiro. Há oito porta-objetos e até local para laptop.
O console central tem desenho fora do convencional e agradável, bem como as laterais de portas. Tela multimídia de 9 polegadas está bem posicionada com apoio para os dedos que facilita o manuseio com o carro em movimento. Pode recarregar até seis celulares: por indução e por cinco portas USB. Há bom espaço atrás também para pernas, cabeças e ombros, mas o porta-malas de 389 litros perde para os principais rivais.
Um ponto alto do ZR-V é o comportamento dinâmico, em retas e curvas. O motor de 2 L, gasolina, 161 cv e 19,1 kgfm tem desempenho bastante razoável, consideradas as limitações do câmbio CVT de sete marchas. No trecho de avaliação entre São Paulo (SP) e São Roque (SP), os 1.446 kg de massa não atrapalharam ultrapassagens e os quatro freios a disco mostraram precisão e eficiência.
OICA escolheu o Brasil para seu encontro anual
O presidente da Oica, o americano John Bozzella, não se furtou em comentar os desafios que as marcas ocidentais enfrentam para acelerar a fabricação de veículos elétricos. Em declarações ao site Automotive Business ele admitiu que fabricantes do Ocidente reconhecem, hoje, problemas técnicos e financeiros superiores aos que se imaginavam inicialmente.
Segundo Bozzella, a situação econômica tanto na Europa quanto nos EUA com inflação e taxas de juros altas tornou os consumidores de veículos mais reticentes em abraçar uma transição que trouxe preços maiores e, inesperadamente, uma competição ferrenha vinda principalmente da China.
Fiat Fastback Abarth acerta na proposta esportiva
Desta vez, nada de mera maquiagem decorativa, rodas maiores, algumas faixas na carroceria e estamos conversados. O Fastback Abarth recebeu tratamento apurado de engenharia e esportividade. Ajudou o fato deste SUV dispensar barras de enfeite no teto e receber uma imperceptível, porém válida redução de 5 mm na altura de rodagem, além de um discreto defletor sobre a tampa do porta-malas.
Há uma série de pormenores incrementais que explicam: rodas mais leves, pneus de maior aderência, recalibração do sistema de injeção direta de combustível, uso da tecla “Poison” no raio direito do volante e escapamento duplo bilateral. Durante a avaliação no Autódromo Capuava, em Indaiatuba (SP), transmitiu a sensação de que se pode acelerar mais a cada volta. A direção é um pouco mais rápida com ótimo resultado (relação 14,5:1 contra 15:1), mediante braços de direção mais curtos, pois caixa em si não mudou.
Apesar dos freios a tambor nas rodas traseiras, a proposta coerente indicaria discos, mas o preço subiria. Da mesma forma, ideal seriam seis airbags em vez dos quatro do projeto original. Esta versão de topo custa R$ 159.990.