Veja fotos do Fastback Abarth:
Com o Fastback Abarth, que acaba de chegar por R$ 159.990, a marca italiana dá um importante passo à frente da concorrência. Não apenas por ampliar a oferta com um modelo que genuinamente estimula os sentidos, mas também pela formatação do Abarth Racer’s Academy, evento itinerante cuja ambição é criar uma comunidade de entusiastas. Exposição guiada e interativa sobre a história da marca criada por Carlo Abarth em 1949 e pilotagem em circuitos estão no programa.
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Carro e evento – que em 2024 promete visitar outras cidades do Brasil depois de estrear no Autódromo Capuava, em Indaiatuba, no interior de São Paulo – são a coroação de um plano iniciado em 2017 por Herlander Zola, Vice-presidente Sênior de Operações Comerciais da Stellantis Brasil e veículos comerciais leves (LCV) para América do Sul, responsável pela comercialização das marcas Fiat, Abarth, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën.
Paradoxalmente, o impulso para estabelecer a Abarth no Brasil – algo impensável há poucos anos – é justamente a estagnação do mercado nacional, que já chegou a 3,6 milhões de unidades, mas hoje patina para não descer do patamar de 2 milhões.
“Como a atual situação econômica não permite que a base da pirâmide movimente o mercado de entrada, preciso depender cada vez menos do segmento de carros populares e convencer quem tem um bom poder aquisitivo a pensar em um Fiat. Ou um Abarth, nesse caso”, contextualiza Zola, que já passou por Audi e BMW.
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Na ponta do lápis, o segundo carro da Abarth no Brasil é R$ 10 mil mais caro, 31 centímetros mais comprido (4,42 m), 18 quilos mais pesado (1.299 kg), tem 230 litros a mais de porta-malas (600 l) e está calçado em rodas de 18, e não 17 polegadas.
“Principal diferença entre os dois modelos é funcional. Quem busca pelo Pulse busca um carro menor, enquanto no Fastback há mais praticidade. Acredito e espero que o Fastback evolua mais na direção de buscar clientes de concorrentes, especialmente de sedãs esportivos, do que clientes do Pulse”, avalia Zola.
Se viesse até o começo do ano, o recado seria para o Virtus GTS. Mas a Volkswagen substituiu a versão da mítica sigla pela Exclusive. Que até mantém o 1.4 turbo de 150 cv, porém oferecendo mais requinte do que esportividade.
Na verdade, o Fastback Abarth é um xeque-mate no Nivus GTS: e aí, vem ou não vem?