Relembre os principais SUVs lançados em 2023

28 de dezembro de 2023
Foto: divulgação

Ferrari Purosangue desembarcou no Brasil por R$ 7,4 milhões

Utilitários esportivos de luxo dominaram a agenda de lançamentos em um ano que teve de tudo: de picape de corrida a picape de luxo; de carro popular automático a SUV superesportivo; de Kombi elétrica a Mustang elétrico; de sedã com TV de 8K a sedã tradicional; de esportivo urbano a esportivo de pista.

Veja fotos dos principais lançamentos de 2023:

Defender 130
Discovery Metropolitan
Mercedes-AMG G 63
BMW iX1
BMW X5 xDrive50e
BMW X6 M Competition
Modelo é produzido na planta de Tuscaloosa, no Alabama (EUA)
Volkswagen Tiguan Allspace R-Line

Quem abriu a temporada de lançamentos foi o Defender 130, versão de oito lugares do icônico SUV inglês que desembarcou no Brasil em janeiro com motor turbo diesel com sistema híbrido, 5,35 metros de comprimento, capacidade para rebocar até 3 toneladas e R$ 899.950 na etiqueta de preço.

Mal o Defender havia posto as rodas nas concessionárias e a BMW anunciou a terceira geração do X1 – um indicativo da avalanche de SUVs de luxo que invadiria o mercado nacional nos meses seguintes. Ambas, JLR (dona das marcas Defender, Discovery, Range Rover e Jaguar) e BMW, ainda lançariam uma porção de carros ao longo do ano.

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Do lado inglês, ainda vimos desembarcar por aqui Range Rover Sport híbrido, Range Rover Velar, Defender 110 híbrido, Defender 130 Outbound, Defender 90, Jaguar F-Pace SVR Edition 1988 e Discovery. Do lado alemão a lista não foi muito menor: X5, X6, X7, iX1 e iX M60, este um SUV elétrico de 619 cv, 103,5 kgfm de torque e R$ 1.101.950.

Mercedes-Benz e Porsche reagiram. A marca da estrela apostou em praticamente todas as faixas do segmento, dos compactos GLA e GLB aos luxuosos GLE SUV e GLE Coupé, passando pelos intermediários GLC SUV e GLC Coupé e resgatando o GLS, de sete lugares. Todos equipados com motorização híbrida leve, dotada de um sistema elétrico de 48V e um gerador de partida.

E demonstrou bastante diversidade ao trazer o EQE e o EQS e, no extremo oposto ao dos modelos 100% elétricos, o G 63 AMG, um brutamontes de 2.595 kg equipado com um anacrônico, mas sedutor motor V8 biturbo de 4 litros, que gera 585 cv e 86,6 kgfm de torque. Por R$ 1.869.900, é o Mercedes mais caro no Brasil.

Já a Porsche revitalizou toda a gama Cayenne, que passa a contar com suspensão adaptativa de série em todas as versões e interior emprestado do elétrico Taycan. Todos os motores foram atualizados, enquanto a configuração S trocou o 2.9 V6 biturbo pelo V8 4.0 biturbo, de 474 cv e 61,1 kgfm de torque. Destaque para o Turbo GT Coupé, de R$ 1.385.100 e quase 660 cv.

Do quarteto alemão a Audi foi a mais discreta, tendo apresentado uma edição de aniversário do Q3 e o estreante Q8 – na verdade, o e-tron rebatizado.

O ano também foi marcado por paradoxos: enquanto a Ferrari lançava seu primeiro SUV – Purosangue, de R$ 7,4 milhões e fila de espera de aproximadamente dois anos –, a Jeep enfim relançava seu icônico Grand Cherokee, agora híbrido e com a mira apontada para Volvo XC90 e BMW X5.

Médios agitaram, mas compactos desanimaram

Muita gente nem sabia que o RAV4 ainda era vendido no Brasil, mas foi o SUV da Toyota que inaugurou as novidades entre os médios ao receber assistente de permanência em faixa, central multimídia com tela de oito polegadas e monitor de visão 360°. Com o incremento, a única versão disponível, SX Connect Hybrid, saltou de R$ 311.890 para R$ 322.890. Porém, seu preço atual é de R$ 343.090. A Toyota ainda tentou ofuscar o lançamento da arquirrival Honda no segmento com o Corolla Cross XRX 2.0 flex, que mantém o nível de equipamentos da opção híbrida.

O tal Honda é o ZR-V, que chegou importado do México por R$ 214.500. Embora empreste a plataforma do sedã Civic, o SUV não veio com motorização híbrida, como o sedã, e sim um 2.0 (sem turbo e sem injeção direta) de 161 cv e 19,1 kgfm de torque, acoplado a uma transmissão automática do tipo CVT de sete velocidades.

Um símbolo da derrocada da Ford no mercado nacional, o Territory voltou bem evoluído – e simbolizando, assim, o admirável reposicionamento da marca no País. Com porte de Jeep Commander e mais barato do que o Compass, o SUV importado da China custa R$ 209.990 em sua versão única Titanium, que traz seis airbags, controle de cruzeiro adaptativo, console central em dois andares e duas telas de 12,3 polegadas. Quanto ao Commander, a novidade foi uma nova versão de entrada, Longitude, de R$ 229.990 (mas que, segundo site da marca, já subiu para R$ 234.590).

No apagar das luzes de 2023, o interessante Kia Niro Rio Open Limited Edition foi ofuscado pelo retorno do pragmático, refinado e agora mais visualmente interessante Volkswagen Tiguan, mesmo tento perdido potência e o cobiçado apelo esportivo.

Única estreia no segmento dos compactos foi o Citroën C3 Aircross, primeiro SUV nacional de sete lugares. Além dos assentos a mais, tem o maior porta-malas da categoria, de 493 litros (desde que, claro, os bancos adicionais estejam rebatidos). Motor 1.0 turbo de até 130 cv e preços que vão de R$ 109.990 a R$ 129.990 para os exemplares de cinco lugares; os de sete ainda não tiveram valores revelados.

No mais, novas versões ou versões especiais – Caoa Chery Tiggo 5X Sport, Hyundai Creta N Line Night Edition, Nissan Kicks XPlay, Volkswagen T-Cross The Town, Citroën C4 Cactus Noir e Peugeot 2008 Roadtrip – e reestilizações – Renault Duster – de modelos já veteranos.