A leva de resultados iniciais é somente a segunda de um teste de estágio avançado com humanos a ser publicada em meio ao esforço global para produzir vacinas que consigam deter uma pandemia que já matou mais de 1,2 milhão de pessoas e devastou a economia mundial.
“Estamos mostrando, com base nos dados, que temos uma vacina muito eficaz”, disse o chefe do RDIF, Kirill Dmitriev, acrescentando que é o tipo de notícia sobre a qual os desenvolvedores de vacina conversarão um dia com os netos.
A análise foi realizada depois que 20 participantes do teste desenvolveram Covid-19 e examinou quantos receberam a vacina na comparação com os que receberam um placebo.
A cifra é consideravelmente mais baixa do que as 94 infecções do teste de uma vacina sendo desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. Para confirmar o índice de eficácia, a Pfizer disse que continuará seu teste até haver 164 casos de Covid-19.
As ações europeias e os mercados de futuros norte-americanos ampliaram os ganhos ligeiramente após o anúncio da Rússia.
Este veio logo depois de resultados publicados na segunda-feira (9) pela Pfizer e pela BioNTech, que disseram que sua vacina é mais de 90% eficaz.
Os resultados russos são mais um impulso a outras vacinas contra Covid-19 atualmente em desenvolvimento e uma prova de conceito de que a doença pode ser detida através da vacinação.
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