“Atingimos a superioridade da eficácia da vacina com índices exigidos pela Anvisa e Organização Mundial de Saúde (OMS)”, disse o secretário de Saúde paulista, Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva.
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Segundo o presidente do Butantan, Dimas Covas, a empresa chinesa Sinovac, que desenvolveu a vacina, solicitou prazo de 15 dias para divulgação exata dos dados de eficácia. A parceira chinesa pediu que não houvesse divulgação do número para que o anúncio seja feito em conjunto com os resultados de testes em outros países, afirmou.
As autoridades paulistas garantiram, no entanto, que a eficácia da vacina ficou acima dos 50% exigidos para que uma vacina seja considerada eficiente.
Segundo o secretário de Saúde paulista, o pedido de uso emergencial à Anvisa será apresentado depois que a Sinovac consolidar os dados para que se tenha um índice de eficácia único da vacina.
“Nossa meta era que fosse superior a 50%”, disse. “Eles (Sinovac) entenderam que, termos eficácia superior a isso, mas diferente de dados onde a vacina está em uso, merece uma reavaliação. Não pode ter uma eficácia aqui, outra lá. A Sinovac quer que todos os dados sejam iguais.”
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Apesar do atraso, as autoridades paulistas mantiveram a previsão de iniciar a vacinação com a CoronaVac em 25 de janeiro, conforme anunciado no início do mês.
Os testes clínicos em Fase 3 da CoronaVac no Brasil foram realizados com cerca de 13 mil voluntários. A candidata a vacina também foi testada na Turquia e na Indonésia.
Ensaios anteriores feitos na China, com menor quantidade de voluntários e em Fases 1 e 2, já haviam mostrado que a CoronaVac gerou anticorpos em 97% dos participantes do estudo e também indicaram que a vacina tem bom perfil de segurança.
A CoronaVac usa a tecnologia de vírus inativado –em que um vírus morto ou pedaços do vírus são injetados na pessoa para provocar uma resposta imune. Esse modelo de vacina já é fabricado pelo Butantan para a prevenção de outras doenças. (Com Reuters)
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