Executivos dos três principais fabricantes se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro no Ministério da Saúde, e ficou acertado que cada um forneceria 10 milhões de seringas para os estágios iniciais do plano de vacinação.
“Não faltarão seringas para as vacinas que vão chegar ao país”, disse Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo).
“Foi uma requisição administrativa e as empresas são obrigadas e entregar o pedido. É quase um confisco, só que o governo vai pagar.”
O Brasil tem o segundo maior número de mortos pela Covid-19 do mundo, depois dos Estados Unidos, e Bolsonaro, que tem minimizado a gravidade do coronavírus, está enfrentando críticas por não organizar uma resposta eficaz à pandemia.
VEJA TAMBÉM: Fiocruz se reúne com Anvisa e decide não pedir uso emergencial de vacina nesta 3ª
O governo concordou com a entrega gradual das seringas ao longo deste mês dentro das capacidades de produção das empresas e fará nova concorrência em uma ou duas semanas com preços ajustados, afirmou Fraccaro à Reuters por telefone.
GOVERNO SUSPENDE COMPRA DE SERINGAS
“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, escreveu Bolsonaro na rede social.
“Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”, acrescentou o presidente.
O governo abriu uma licitação para a compra de seringas e agulhas para a campanha de vacinação contra a Covid-19, mas conseguiu comprar apenas um pequeno percentual do que se propunha.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.