O estudo da Universidade de Oxford mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T, ao mesmo tempo que a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.
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Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, disse que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.
“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário… (mas) não temos nenhuma exigência de que será”, disse ele a jornalistas.
“Neste momento, com uma alta taxa de proteção alta na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceiras doses no Reino Unido enquanto outros países têm zero doses não é aceitável.”
A pesquisa anunciada hoje foi divulgada em preprint, sem revisão de outros cientistas, e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.
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O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra Covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.
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