Segundo um estudo revisado por pares publicado na revista científica “Nature”, os cientistas descobriram que as vacinas induzem uma forte reação imunológica que pode proteger contra a Covid-19 por anos.
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O estudo também mostrou que os imunizantes produziram níveis altos de anticorpos neutralizantes que foram eficazes contra três variantes do coronavírus, incluindo a Beta que demonstrou reduzir a eficácia das vacinas.
Quase quatro meses após a primeira dose de qualquer vacina, o corpo ainda tinha os chamados centros germinativos nos nódulos linfáticos, que treinam efetivamente as células imunológicas do corpo para proteger contra infecções futuras.
De acordo com os cientistas que conduziram o estudo, este é um sinal muito positivo, já que os centros germinativos normalmente atingem o pico uma ou duas semanas após a vacinação e, em seguida, começam a declinar, noticiou o “New York Times”.
O escopo do estudo foi limitado apenas às duas vacinas de mRNA aprovadas fabricadas pela Moderna e Pfizer-BioNTech. Ele não examinou o imunizante de dose única da Johnson & Johnson e um dos autores do estudo disse ao “New York Times” que esperava que a resposta imunológica daquela injeção fosse menos durável. O estudo também não lança nenhuma luz sobre a eficácia da vacina contra a variante Delta do coronavírus, que é mais transmissível do que outras variantes.
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Embora as vacinas de mRNA tenham sido altamente eficazes na prevenção de infecções, o surgimento de mais variantes infecciosas do coronavírus levou à especulação de que doses de reforço podem ser necessárias para proteger contra a Covid-19. Falando em um evento da Forbes no início deste mês, o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, também sugeriu que provavelmente serão necessárias doses de reforço no futuro próximo, tanto para reforçar a imunidade em declínio quanto para proteger contra novas mutações de vírus.
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