No caso dos imunossuprimidos, o intervalo para a aplicação da nova dose será de quatro meses, a partir do primeiro reforço.
“Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)”, disse o ministério em nota técnica.
O documento lista como imunocomprometidos pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outras.
No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia antecipado em suas redes sociais a redução de cinco para quatro meses o intervalo para a dose de reforço com o objetivo de ampliar a proteção contra a variante Ômicron.