Número de casos de Covid cai na Alemanha e país aguarda reabertura

14 de fevereiro de 2022
Kai Pfaffenbach/Reuters

Casos de Covid-19 caem na Alemanha e governo planeja afrouxar restrições

O número de casos de Covid-19 caiu ligeiramente na Alemanha e o governo planeja afrouxar as restrições para conter a disseminação do coronavírus na maior economia da Europa.

A Alemanha relatou 76.465 novos casos diários de Covid-19 na segunda-feira (7), 20% abaixo do mesmo dia da semana anterior. A incidência de infecção de 7 dias por 100.000 pessoas também caiu para 1.460, de 1.467 no domingo (6).

O chanceler alemão, Olaf Scholz, e os chefes dos Estados federais devem se reunir na quarta-feira (16) para discutir uma possível atenuação das restrições.

Entre as medidas possíveis está a eliminação dos requisitos para que os compradores em lojas não essenciais apresentem provas de vacinação ou um resultado negativo do teste, segundo um esboço preparado para a reunião ao qual a Reuters teve acesso.

A minuta também incluiu planos para aumentar o número de pessoas permitidas em reuniões privadas internas para 20, se todas elas estiverem vacinadas.

Em uma segunda fase de flexibilização, as casas noturnas poderiam reabrir e os alemães não vacinados poderiam entrar nos restaurantes a partir de 4 de março, mostrou o rascunho.

A exigência de usar máscaras em ambientes fechados e no transporte público deve ser mantida.

O painel de especialistas da Alemanha disse no domingo que o governo precisava colocar em prática planos para a flexibilização das restrições, dada a atual onda de infecções que se esperava que se estabilizasse nas próximas semanas, mas advertiu contra o afrouxamento das restrições muito cedo.

“Graças ao curso mais brando da doença, estamos entrando numa nova fase da pandemia, o que permite perspectivas de abertura gradual”, disse Hendrik Wuest, o primeiro-ministro do Estado mais populoso da Alemanha, Renânia do Norte-Vestfália, ao jornal Welt.

O ministro das Finanças, Christian Lindner, também pediu aos governos federal e estaduais que decidam sobre uma flexibilização abrangente em sua reunião de quarta-feira, acrescentando que deve haver uma “diferença perceptível na vida cotidiana” depois.