O câncer de esôfago é um tumor maligno frequente, principalmente em homens. Geralmente ocorre em pacientes acima dos 50 anos. Mas, como já observamos em outros tipos de neoplasias do trato gastrintestinal, o diagnóstico vem ocorrendo com mais incidência em pessoas mais jovens.
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Há dois sintomas bastante característicos para esta doença. O primeiro deles é a dificuldade de engolir alimentos, inicialmente os sólidos, por conta do estreitamento do órgão. Também ocorre a perda de peso, em mais de 75% dos casos, como consequência da dificuldade de manter uma alimentação adequada.
O diagnóstico precoce é fundamental para garantir melhores resultados no tratamento e evitar que a doença se espalhe. No entanto, a maioria dos casos só apresenta sinais nas fases mais avançadas. Por proximidade, esse tumor pode comprometer órgãos vizinhos, como brônquios pulmonares, traqueia e estômago.
Nas fases precoces do diagnóstico, o câncer de esôfago chega a apresentar altas chances de curabilidade, acima de 80%. Quando a doença é localmente avançada, ainda é curável, e o tratamento podem envolver a conjunção de quimioterapia, radioterapia e cirurgia.
Na grande maioria dos casos, esses sinais não correspondem a doenças graves, mas é fundamental investigá-los, especialmente se permanecerem por vários dias. Caso perceba algum sintoma diferente, não adie uma conversa com seu médico.
Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
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