Segundo os dados da OPAS, 1,4 milhão de pessoas morreram da doença em 2020, em nossa região. Aproximadamente, 57% dos novos casos de câncer e 47% dos óbitos pela doença ocorreram em pessoas com 69 anos ou menos, consideradas economicamente ativas.
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Semanalmente, escrevo nesta coluna sobre as novidades no tratamento do câncer, que trazem boas perspectivas para o enfrentamento da doença. São inovações nas áreas médica e científica, além de ações para a informação da sociedade sobre prevenção e diagnóstico precoce.
O câncer é um tema que merece uma mobilização de diversos setores e uma atenção especial dos agentes públicos, para o desenvolvimento de políticas que possam atender da melhor forma possível quem precisa do tratamento.
No próximo sábado, 4 de fevereiro, é Dia Mundial do Câncer, uma iniciativa internacional que pretende aumentar a divulgação de informações e gerar um alerta geral para medidas contra a doença.
A proposta pretende “fortalecer ações destinadas a melhorar o acesso a cuidados de qualidade, incluindo prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos”.
Cada um pode fazer a diferença, adotando novos hábitos saudáveis, estimulando a vacinação contra o HPV para crianças e adolescentes, participando dos debates sobre os serviços de saúde.
Como médico, entendo o papel de trazer o acesso aos avanços para o centro do debate e estimular, junto com outros profissionais de saúde, entidades não-governamentais e toda a sociedade, a construção de uma política de prevenção, controle e tratamento do câncer que seja possível e que atenda as necessidades de nossa população.
Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
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